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01/02/2011 - 11h32

Revolta na Tunísia deixou 219 mortos e 510 feridos, diz ONU

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os protestos populares da Tunísia, que levaram à deposição do ditador Zine el Abidine Ben Ali, deixaram 219 mortos e outros 510 feridos, segundo o chefe da missão do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU.

Bacre Ndiaye afirmou que ao menos 147 foram assassinadas nos protestos, enquanto outras 72 morreram nas revoltas que explodiram em várias prisões do país.

Ndiaye faz parte de um grupo de analistas enviados pela alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, para avaliar as prioridades humanitárias no país.

Ele afirmou que os números ainda são "provisórios" e que a ONU (Organização das Nações Unidas) prossegue com as investigações sobre as semanas de protestos na Tunísia pela queda do ditador e a formação de um novo governo.

Os protestos populares começaram no dia 17 de dezembro, depois que um jovem comerciante ateou fogo ao próprio corpo em Sidi Bouzid, a 265 km ao sul de Túnis. Ele protestava contra o embargo pela polícia de frutas e verduras que vendia na rua. As autoridades alegam que ele não tinha autorização. O rapaz, um desempregado com educação superior, morreu em 4 de janeiro, em um hospital na capital tunisiana.

Desde então, diariamente milhares de tunisianos foram às ruas da capital Túnis e de outras regiões do país para pedir a queda do ditador. Quando Ben Ali deixou o país, em 14 de janeiro, os protestos continuaram pela saída de todos os seus aliados do governo de transição, incluindo o primeiro-ministro.

A polícia reagiu com dureza aos protestos, lançando gás lacrimogêneo, canhões de água e disparando contra os manifestantes. O último balanço do governo fala em 78 mortos.

 

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