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04/02/2011 - 11h45

Cuba libertará presos políticos que rejeitam exílio na Espanha

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O governo de Cuba irá libertar em breve 2 dos 11 presos políticos que rejeitaram o exílio na Espanha, informou nesta sexta-feira a Igreja Católica no país.

Os dois opositores, que fazem parte dos 52 que o governo prometeu libertar depois de um diálogo com a igreja, mediado pelo governo espanhol, são Angel Moya, marido de Berta Soler --uma das líderes das Damas de Branco--, e Guido Sigler, irmão do preso político Ariel Sigler, libertado em junho e que viajou para os Estados Unidos.

Moya poderá seguir em Cuba, enquanto Sigler pretende ir para os EUA, informou um comunicado.

O ditador cubano, Raúl Castro, prometeu no ano passado libertar 52 dissidentes listados pela Anistia Internacional. Desde julho, foram libertados gradualmente 41 deles, dos quais a maioria migrou para a Espanha com seus familiares.

As libertações de Moya e Sigler, segundo a nota do Arcebispo de Havana, dão "continuidade ao processo".

Após estas libertações, seguirão presos nove dos 75 dissidentes detidos em 2003 e condenados a penas de entre 6 e 28 anos em uma operação conhecida como "Primavera Negra".

GREVE DE FOME

Na quinta-feira, dois presos políticos cubanos se declararam em greve de fome para pressionar o governo pela libertação de 11 opositores que se negam a aceitar uma oferta de partirem para o exílio.

A greve foi iniciada no dia 1º por Diosdado González e Pedro Argüelles. A mulher de González, Alejandrina García, já estava em jejum desde 28 de janeiro.

Laura Pollán, líder do grupo Damas de Branco, que reúne familiares de presos políticos, visitou García na quarta-feira para pedir que encerre o protesto, mas disse que outros presos podem aderir.

"À medida que ficarem sabendo, acho que há dois ou três outros que podem se somar, e isso me preocupa", disse Pollán por telefone à Reuters. Um deles seria José Daniel Ferrer, também parte do grupo de 11 presos, que segundo sua mulher está confinado em uma cela solitária.

 

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