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05/02/2011 - 16h33

Mubarak deve permanecer durante transição, diz enviado dos EUA

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O ditador egípcio, Hosni Mubarak, um "velho amigo" dos Estados Unidos, deve seguir em seu posto durante a transição democrática, disse neste sábado o enviado especial para o Egito do presidente Barack Obama, Frank Wisner.

"Necessitamos chegar a um consenso nacional em torno das condições prévias para dar um próximo passo à frente. O presidente deve permanecer em seu cargo para liderar essas mudanças', disse Wisner, a um encontro sobre segurança em Munique, sul da Alemanha, através de uma videoconferência. "A continuidade da liderança de Mubarak é decisiva", acrescentou.

Segundo o enviado especial de Obama, que nesta semana reuniu-se com Mubarak, para o ditador egípcio "é a oportunidade de escrever seu próprio legado. Ele dedicou 60 anos de sua vida a serviço do país, este é o momento ideal para ele mostrar o caminho a seguir".

Ahmed Foued/Efe
Ditador egípcio, Hosni Mubarak, reúne-se com seu recentemente renovado gabinete de ministros no Cairo
Ditador egípcio, Hosni Mubarak, reúne-se com seu recentemente renovado gabinete de ministros no Cairo

Mais cedo, na mesma conferência, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, havia dito que há uma conjuntura perfeita no Oriente Médio para uma verdadeira "tempestade", desde o desemprego dos jovens a problemas no abastecimento de água e petróleo.

Hillary preveniu que o caminho para a democracia no Oriente Médio, que ela apoia, apresenta muitos riscos.

A conferência de três dias reúne chefes de governo, ministros, altos comandos militares e especialistas.

Hillary disse ainda que é importante apoiar o processo de transição que agora está sendo liderado pelo vice-presidente egípcio, Omar Suleiman.

MINISTROS

O presidente do Egito, Hosni Mubarak, se reuniu neste sábado com os ministros do governo, enquanto a revolta popular que reivindica a sua saída entrava em seu 12º dia, informou a agência oficial Mena.

Trata-se da primeira reunião do presidente com os ministros desde que o gabinete anterior foi desfeito, uma medida que teve como objetivo apaziguar os movimentos de prostesto.

Mubarak se reuniu com o primeiro-ministro Ahmad Chafic, assim como com os ministros do Petróleo, Comércio, Finanças, Solidariedade Social e o presidente do Banco Central.

 

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