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EUA se distanciam de declaração de enviado especial ao Egito
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O governo dos Estados Unidos tentou tomar distância neste sábado das declarações do enviado especial de Washington ao Egito, Frank Wisner, que mais cedo afirmou que o ditador egípcio, Hosni Mubarak, deve permanecer no cargo durante a transição no país.
Wisner falou "em seu nome e não pelo governo dos EUA", disse um funcionário do governo americano sob condição de anonimato.
O enviado especial é um influente diplomata aposentado que foi embaixador americano no Cairo. Na semana passada, ele se reuniu com Mubarak por um pedido expresso pelo presidente Barack Obama.
O embaixador chamou Mubarak de "um velho amigo" dos EUA e disse que "deve permanecer no cargo para conduzir as mudanças".
"A continuidade da liderança de Mubarak é decisiva", disse Wisner neste sábado por meio de uma videoconferência transmitida na Conferência sobre Segurança que é realizada em Munique, na Alemanha.
O diplomata acrescentou sobre Mubarak "que é sua oportunidade para escrever seu próprio legado. Ele dedicou 60 anos de sua vida a serviço do país, este é o momento ideal para ele mostrar o caminho a seguir".
Ahmed Foued/Efe | ||
Ditador egípcio, Hosni Mubarak, reúne-se com seu recentemente renovado gabinete de ministros no Cairo |
Mais cedo, na mesma conferência, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, havia dito que há uma conjuntura perfeita no Oriente Médio para uma verdadeira "tempestade", desde o desemprego dos jovens a problemas no abastecimento de água e petróleo.
Hillary preveniu que o caminho para a democracia no Oriente Médio, que ela apoia, apresenta muitos riscos.
A conferência de três dias reúne chefes de governo, ministros, altos comandos militares e especialistas.
Hillary disse ainda que é importante apoiar o processo de transição que agora está sendo liderado pelo vice-presidente egípcio, Omar Suleiman.
MINISTROS
Mubarak se reuniu neste sábado com os ministros do governo, enquanto a revolta popular que reivindica a sua saída entrava em seu 12º dia, informou a agência oficial Mena.
Trata-se da primeira reunião do presidente com os ministros desde que o gabinete anterior foi desfeito, uma medida que teve como objetivo apaziguar os movimentos de protesto.
Mubarak se reuniu com o primeiro-ministro Ahmad Chafic, assim como com os ministros do Petróleo, Comércio, Finanças, Solidariedade Social e o presidente do Banco Central.
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