Publicidade
Publicidade
Tailândia impõe toque de recolher após ameaça de nacionalistas
Publicidade
DA REUTERS, EM BANCOC
A Tailândia impôs nesta terça-feira rígidas medidas de segurança para controlar uma manifestação dos nacionalistas "camisas amarelas" que ameaçam ocupar prédios públicos na capital do país, Bancoc.
O Ato Interno de Segurança permite que as autoridades imponham toques de recolher, operem postos de controle, restrinjam movimentos de manifestantes e ajam prontamente caso os manifestantes da Aliança Popular pela Democracia (APD) se tornem violentos ou tentem ocupar edifícios.
O porta-voz governamental, Panitan Wattanayagorn, disse que o gabinete tailandês aprovou o uso das medidas entre 9 e 23 de fevereiro em sete distritos, o que abrange o local de trabalho do primeiro-ministro, o Parlamento e o movimentado bairro comercial de Rajprasong.
Os "camisas amarelas" ajudaram a levar o primeiro-ministro Abhisit Vejjajiva ao poder, mas recentemente se voltaram contra ele, exigindo mais firmeza numa disputa territorial com o Camboja.
Em 2008, o grupo ocupou prédios públicos durante três meses e bloqueou o principal aeroporto de Bancoc até que a Justiça afastasse um governo aliado do ex-premiê Thaksin Shinawatra, o que abriu caminho para a ascensão de Abhisit ao poder.
Há duas semanas, os "camisas amarelas" protestam contra o atual premiê. Eles pretendem realizar uma manifestação maior ainda na sexta-feira, quando o Parlamento analisa emendas constitucionais que poderiam levar à realização de eleições neste ano.
Christophe Archambault/AFP | ||
Policial tailandês faz guarda atrás de proteção colocado do lado de fora da sede do governo em Bancoc |
Os manifestantes prometem se manter pacíficos, mas o policiamento foi reforçado e prédios públicos foram cercados com barricadas de arame farpado
Um grupo rival, os "camisas vermelhas", planeja realizar manifestações também nos dias 13 e 19, reivindicando que seus líderes sejam libertados da prisão. Em abril e maio do ano passado, essa facção, seguidora de Thaksin, se envolveu em violentos distúrbios em Bancoc, com saldo de 91 mortos, quase 2.000 feridos e 40 edifícios incendiados. A maioria de seus líderes foi presa.
"Precisamos cobrir muitos distritos [com as medidas extraordinárias] porque há protestos planejados tanto pelos camisas vermelhas quanto pelos camisas amarelas' disse Panitan.
Recentes confrontos entre tropas tailandesas e cambojanas por causa de uma zona disputada inflamaram os "camisas amarelas", que acusam o governo de cometer erros em questões de fronteira.
+ Canais
- Acompanhe o blog Pelo Mundo
- Acompanhe a Folha Mundo no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
- Conheça a página da Folha no Facebook
+ Notícias sobre a Tailândia
- Exército tailandês envia reforços à fronteira com o Camboja
- Combates na fronteira entre Camboja e Tailândia recomeçam
- Após confrontos com a Tailândia, Camboja pede ajuda à ONU
+ Notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice