Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
08/02/2011 - 14h25

Ex-senadora volta à Colômbia para resgate de reféns das Farc

Publicidade

DA ANSA, EM BOGOTÁ

A ex-senadora colombiana Piedad Córdoba voltou nesta terça-feira a seu país acompanhada da tripulação dos helicópteros brasileiros que vão atuar no resgate de cinco reféns das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

A operação tem como objetivo resgatar os vereadores Marcos Vaquero e Armando Acuña, o infante da Marinha Henry López, o major Guillermo Solórzano e o cabo Salín Antonio Sanmiguel.

Defensora dos direitos humanos, Piedad estava na cidade brasileira de São Gabriel da Cachoeira, no Estado do Amazonas e fronteira com a Colômbia, revisando com os pilotos detalhes da operação humanitária.

Ela viajou acompanhada de membros do grupo das entidades Colombianos e Colombianas pela Paz e Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR). "Tudo saiu muito bem. Os helicópteros já têm as insígnias da Cruz Vermelha", contou.

Em seu perfil no microblog Twitter, a ex-senadora agradeceu o apoio do Brasil na operação. "Seguimos trabalhando na logística acompanhados dos sons da Amazônia, graças ao governo do Brasil que transforma em realidade as libertações", escreveu.

Piedad afirmou ainda que volta para a cidade de Villavicencio, no Estado colombiano de Meta.

No último domingo, antes de uma cerimônia em homenagem aos futuros libertados, Piedad Córdoba afirmou que existem condições, ânimo e vontade para avançar em direção a eventuais diálogos de paz entre o governo colombiano e as Farc.

No dia seguinte, ao chegar ao Brasil, ela declarou em seu Twitter que esta operação é o início de um caminho de paz para a Colômbia e que na "metade do ano teremos todos [os reféns] vivos e livres".

Em dezembro de 2010, as Farc anunciaram a entrega dos cinco reféns como um gesto de humanidade e de recompensa à Piedad, a quem classificaram como a "senadora da paz".

Desde de janeiro de 2008, o grupo guerrilheiro liberou unilateralmente 14 reféns, entre políticos, policiais e militares.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página