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09/02/2011 - 02h50

Seul dá sinal verde para reunião com a Cruz Vermelha norte-coreana

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DA EFE

Seul aceitou "a princípio" nesta quarta-feira uma reunião da Cruz Vermelha das duas Coreias, como propôs Pyongyang, enquanto na fronteira de Panmunjom prossegue, pelo segundo dia, a primeira reunião militar bilateral desde o incidente de Yeonpyeong.

A porta-voz do Ministério da Unificação sul-coreano, Lee Jong-joo, explicou nesta quarta-feira que Seul enviou um telegrama a Pyongyang aceitando a proposta para o encontro, no qual serão debatidas possíveis reuniões de famílias separadas pela Guerra da Coreia (1950-53).

Lee, no entanto, sugeriu que o andamento da reunião militar iniciada em Panmunjom na terça-feira poderia influenciar sua decisão.

As duas Coreias continuam nesta quarta-feira, pelo segundo dia consecutivo, a reunião militar de trabalho para fechar as datas e a agenda de um encontro do mais alto nível destinado a diminuir a tensão entre os dois países.

Os coroneis que lideram as respectivas delegações se sentaram para negociar novamente em Panmunjom, vila fronteiriça que acolhe as negociações desde a Guerra da Coreia, depois que de terem decidido prolongar o diálogo por um dia mais.

Uma fonte do Governo de Seul revelou à agência local de notícias Yonhap que a Coreia do Norte propôs que as conversas de alto nível sejam realizadas na próxima semana, embora ainda existam diferenças sobre a agenda.

O coronel sul-coreano Moon Sang-gyun, encarregado das negociações, disse nesta quarta-feira, antes de partir para Panmunjom, que "a atmosfera das conversas foi boa" e que estão sendo feitos grandes esforços para chegar a um acordo.

A Coreia do Sul acredita que serão necessárias duas semanas para preparar as conversas de alto nível, embora Pyongyang queira fazê-las coincidir com o aniversário de Kim Jong-il, em 16 de fevereiro.

As conversas, que começaram ontem e se prolongaram por nove horas, representam o primeiro contato entre as duas Coreias desde o bombardeio norte-coreano contra a ilha sul-coreana de Yeonpyeong, em 23 de novembro, o que elevou a tensão na zona.

Seul quer que Pyongyang se desculpe por esse bombardeio, mas na terça-feira a Coreia do Norte rejeitou a exigência, assim como a de reconhecer sua participação no afundamento da embarcação de guerra "Cheonan" em março, quando morreram 46 tripulantes.

 

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