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09/02/2011 - 12h53

Ex-senadora colombiana agradece apoio do Brasil em resgate

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A ex-senadora colombiana Piedad Córdoba, que integra o grupo que vai resgatar cinco reféns das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), agradeceu, mais uma vez, a colaboração do governo brasileiro na operação.

"Fecharam-se as portas do helicóptero, graças ao apoio do governo do Brasil e da Cruz Vermelha. Vamos por Vaquero", disse Córdoba em seu perfil no microblog Twitter, referindo-se ao primeiro refém que será resgato, o dirigente político Marcos Vaquero.

Córdoba e os demais encarregados partiram do aeroporto Vanguardia, na cidade de Villavicencio, a 132 quilômetros ao sul de Bogotá, às 8h40 locais (11h40 no horário de Brasília), em um helicóptero emprestado pelo governo brasileiro. Calcula-se que eles devem estar de volta com o refém já no período da tarde.

Eitan Abramovich/AFP
Piedad Córdoba faz sinal de positivo antes de embarcar em helicóptero brasileiro que resgatará refém
Piedad Córdoba faz sinal de positivo antes de embarcar em helicóptero brasileiro que resgatará refém

Ainda na rede social, Córdoba contou sobre o momento em que a aeronave levantou voo. "Nos movemos. [Assim se] iniciam as libertações de cinco colombianos."

Ela encerrou a sequência de posts avisando que não vai demorar para voltar "trazendo novas notícias de liberdade e abrindo caminhos de paz".

O outro helicóptero emprestado pelo Brasil permanecerá estacionado, por enquanto, no aeroporto.

Após o resgate do vereador, a missão humanitária liderada por Córdoba irá de novo à selva resgatar o vereador Armando Acuña, do município de Garzón, e o soldado da Marinha Henry López.

A última etapa da missão, no domingo, será a cidade de Ibagué, de onde os helicópteros brasileiros partirão para receber o major da polícia Guillermo Solórzano e o suboficial do Exército Salín Antonio Sanmiguel.

Nas três regiões, as Forças Armadas suspenderão suas operações durante 36 horas, incluindo os sobrevoos, de forma a cumprir um protocolo de segurança firmado com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

Depois da libertação, a guerrilha manterá cerca de 15 militares como reféns. Córdoba, que teve o mandato cassado no ano passado por suspeita de ligação com a guerrilha, disse que os demais reféns poderão ser libertados até junho.

A negociação em torno deles gerou a expectativa de um processo de paz entre o governo e as Farc, mas o presidente Juan Manuel Santos já alertou que a devolução dos prisioneiros é apenas uma das exigências que o grupo armado teria de cumprir.

"Isso não basta. Os colombianos exigimos, demandamos a imediata libertação de todos os sequestrados. Para começar a pensar na possibilidade de diálogo são necessários fatos contundentes: renúncia ao terrorismo, ao sequestro, ao narcotráfico, à extorsão e à intimidação", disse Santos na segunda-feira à noite.

O Brasil, que no começo de 2009 e no ano passado participou da entrega de outros reféns, aceitou servir como facilitador com os helicópteros e as tripulações para receber três militares e dois políticos depois que a guerrilha aceitou as garantias de segurança oferecidas pelo governo.

 

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