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Ex-senadora colombiana agradece apoio do Brasil em resgate
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A ex-senadora colombiana Piedad Córdoba, que integra o grupo que vai resgatar cinco reféns das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), agradeceu, mais uma vez, a colaboração do governo brasileiro na operação.
"Fecharam-se as portas do helicóptero, graças ao apoio do governo do Brasil e da Cruz Vermelha. Vamos por Vaquero", disse Córdoba em seu perfil no microblog Twitter, referindo-se ao primeiro refém que será resgato, o dirigente político Marcos Vaquero.
Córdoba e os demais encarregados partiram do aeroporto Vanguardia, na cidade de Villavicencio, a 132 quilômetros ao sul de Bogotá, às 8h40 locais (11h40 no horário de Brasília), em um helicóptero emprestado pelo governo brasileiro. Calcula-se que eles devem estar de volta com o refém já no período da tarde.
Eitan Abramovich/AFP | ||
Piedad Córdoba faz sinal de positivo antes de embarcar em helicóptero brasileiro que resgatará refém |
Ainda na rede social, Córdoba contou sobre o momento em que a aeronave levantou voo. "Nos movemos. [Assim se] iniciam as libertações de cinco colombianos."
Ela encerrou a sequência de posts avisando que não vai demorar para voltar "trazendo novas notícias de liberdade e abrindo caminhos de paz".
O outro helicóptero emprestado pelo Brasil permanecerá estacionado, por enquanto, no aeroporto.
Após o resgate do vereador, a missão humanitária liderada por Córdoba irá de novo à selva resgatar o vereador Armando Acuña, do município de Garzón, e o soldado da Marinha Henry López.
A última etapa da missão, no domingo, será a cidade de Ibagué, de onde os helicópteros brasileiros partirão para receber o major da polícia Guillermo Solórzano e o suboficial do Exército Salín Antonio Sanmiguel.
Nas três regiões, as Forças Armadas suspenderão suas operações durante 36 horas, incluindo os sobrevoos, de forma a cumprir um protocolo de segurança firmado com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
Depois da libertação, a guerrilha manterá cerca de 15 militares como reféns. Córdoba, que teve o mandato cassado no ano passado por suspeita de ligação com a guerrilha, disse que os demais reféns poderão ser libertados até junho.
A negociação em torno deles gerou a expectativa de um processo de paz entre o governo e as Farc, mas o presidente Juan Manuel Santos já alertou que a devolução dos prisioneiros é apenas uma das exigências que o grupo armado teria de cumprir.
"Isso não basta. Os colombianos exigimos, demandamos a imediata libertação de todos os sequestrados. Para começar a pensar na possibilidade de diálogo são necessários fatos contundentes: renúncia ao terrorismo, ao sequestro, ao narcotráfico, à extorsão e à intimidação", disse Santos na segunda-feira à noite.
O Brasil, que no começo de 2009 e no ano passado participou da entrega de outros reféns, aceitou servir como facilitador com os helicópteros e as tripulações para receber três militares e dois políticos depois que a guerrilha aceitou as garantias de segurança oferecidas pelo governo.
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