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09/02/2011 - 18h09

Chanceler da Itália conversa com Hillary Clinton sobre o Egito

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DA ANSA, EM ROMA

O ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, conversou com a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, sobre a crise política no Egito, segundo informaram fontes da Chancelaria em Roma.

Em um telefonema na noite de ontem (8), o diplomata italiano destacou que o Mediterrâneo é uma área privilegiada pela cooperação política entre Itália e Estados Unidos.

AFP - 08.fev.2011
O chanceler da Itália, Franco Frattini, preocupa-se com a estabilidade da região do Mediterrâneo, crucial para Roma
O chanceler da Itália, Franco Frattini, preocupa-se com a estabilidade da região do Mediterrâneo, crucial para Roma

Frattini demonstrou interesse em continuar mantendo estreitas relações com a região, principalmente no âmbito do desenvolvimento do Egito e dos outros países, e com os interlocutores, como Estados Unidos e países europeus.

Os dois países concordaram que a "transição no Egito deve ser rápida", mas que, para haver eleições, "as regras devem ser estáveis" a fim de evitar "o risco de um caos".

Na conversa, Frattini também defendeu que, para a Itália, é importante um contato constante com o vice-presidente do Egito, Omar Suleiman.

"Não só Clinton, mas todos nós estamos preocupados com o risco de uma 'islamização'", comentou o chanceler, pontuando, no entanto, que na Tunísia esse risco é menor porque trata-se de um "um país laico".

Ainda nesta quarta-feira, o ministro italiano manteve diálogos telefônicos sobre a crise no Egito com o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, e com o magnata egípcio Naguib Sawiris.

O tema central das conversas foi a evolução da crise egípcia, as perspectivas para uma transição e as ações da comunidade internacional para favorecer o êxito democrático e pacífico.

Frattini destacou as iniciativas diplomáticas italianas, entre elas a reunião ministerial do grupo dos 5+5 (Portugal, Espanha, França, Itália, Malta, Mauritânia, Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia) que a Itália vai sediar em abril.

Esta será a primeira oportunidade de diálogo direto com um grupo significativo de países mediterrâneos, ao qual a Itália gostaria, em um acordo com os outros países membros, de acrescentar o Egito e a Grécia.

 

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