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Vice-premiê britânico cancela viagem ao Brasil
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DA EFE, EM LONDRES
O vice-premiê britânico, o liberal-democrata Nick Clegg, cancelou a viagem que faria a Brasil e México na próxima semana para poder participar de uma votação no Parlamento sobre o plebiscito para a reforma do sistema eleitoral do Reino Unido.
"Não foi uma decisão tomada superficialmente", disse um porta-voz do líder do Partido Liberal-Democrata, minoritário no governo do conservador David Cameron, citado nesta sexta-feira pelo diário "The Times".
Clegg quer estar presente quando forem votadas na Câmara dos Comuns duas emendas da Câmara dos Lordes à proposta de reforma do sistema eleitoral britânico. A primeira dessas emendas, apresentada pelos trabalhistas, exige uma participação mínima de 40% do eleitorado para que seja validado um eventual "sim" em qualquer plebiscito. Já a segunda se refere ao tamanho das circunscrições.
A reforma foi uma das principais propostas de seu partido, que se considera prejudicado pelo atual e complexo sistema unipessoal majoritário e quer fazê-lo mais representativo.
Uma monarquia parlamentarista, o Reino Unido tem um engessado sistema bipartidário, com base no voto distrital puro. Assim, conservadores e trabalhistas alternam o controle majoritário do Parlamento, sem dar espaço para partidos menores, como os liberais democratas.
Nas eleições legislativas do ano passado, nenhum dos dois grandes partidos obtiveram a maioria absoluta necessária para garantir um governo sem coalizão. Os conservadores, que normalmente se opõe a qualquer amplitude de reforma eleitoral, tiveram que ceder em busca das cadeiras garantidas pelos deputados liberais democratas. O premiê Cameron, contudo, já alertou que fará campanha pelo não.
O plebiscito sobre a reforma do sistema eleitoral está previsto para 5 de maio. Os eleitores devem decidir se o país muda para o Sistema Alternativo de Voto. Nele, os eleitores deverão listar os candidatos por ordem de preferência. Se ninguém obtiver mais de 50% dos votos, o candidato com menor número de eleitores é retirado das disputas. Todos os votos para ele são recalculados, levando em consideração a segunda escolha de seus eleitores.
O processo é repetido até que algum dos candidatos atinja os 50% dos votos. No sistema atual, o candidato com maioria simples dos votos distritais leva a vaga.
Todas as mudanças, se aprovadas, entrarão em vigor até as próximas eleições parlamentares, previstas para 2015.
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