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Reféns das Farc podem ser resgatados na 3ª; Colômbia nega
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Embora o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) espere retomar as operações de resgate dos últimos dois de um grupo de seis reféns das Farc, o governo da Colômbia nega já ter dado a luz verde para o reinício da missão frustrada no domingo (13) devido a coordenadas erradas fornecidas pela guerrilha.
A missão conta com o apoio do Exército do Brasil, que integra as operações com helicópteros e soldados.
Eitan Abramovich/AFP |
Helicópteros do Exército brasileiro participam das operações de resgate de seis reféns das Farc na selva da Colômbia |
"Não é certo que a retomada de qualquer operação para a libertação de sequestrados tenha sido autorizada. O governo está à espera de um encontro com a CICV para receber toda a informação sobre o que aconteceu no dia de ontem [domingo], e só depois disso uma decisão será tomada em relação às operações", indicou em um comunicado a Presidência colombiana.
Mais cedo, chefe da delegação CICV em Bogotá, Christophe Beney, dissera em entrevista à emissora local Caracol Radio que a Cruz Vermelha e a ex-senadora Piedad Córdoba, mediadora das libertações, já tinham autorização do governo do presidente Juan Manuel Santos para "seguir adiante".
"Prefiro claramente seguir adiante e reconhecer a boa vontade do governo da Colômbia de continuar a operação", avaliou Beney, cujo organismo coordenou a missão humanitária que entre quarta-feira e domingo libertou quatro reféns das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) a bordo de helicópteros emprestados pelo Exército do Brasil.
OPERAÇÕES
Nas três fases realizadas nos dias 9, 11 e 13 de fevereiro, o grupo armado entregou os vereadores Marcos Vaquero e Armando Acuña, o infante da Marinha Henry López e o policial Carlos Alberto Obando Pérez.
Eitan Abramovich/AFP | ||
Córdoba aparece ao lado de soldado do Brasil; missão queria resgatar seis reféns das Farc até o domingo |
No entanto, os responsáveis da missão não conseguiram resgatar o major de polícia Guillermo Solórzano e o cabo do Exército Salín Sanmiguel, devido a um suposto erro nas coordenadas que os guerrilheiros entregaram à ex-senadora.
Solórzano e Sanmiguel serão libertados em algum lugar do norte do Departamento [Estado] do Cauca, vizinho ao de Valle del Cauca, cuja capital é Cali, segundo relatou Beney.
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