Publicidade
Publicidade
Forças afegãs e da Otan mataram 64, diz governador
Publicidade
DA REUTERS
Operações conjuntas entre forças afegãs e tropas estrangeiras lideradas pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) mataram 64 civis na província de Kunar, a leste do país, nos últimos quatro dias, incluindo muitas mulheres e crianças, disse o governador da província.
"Eles foram mortos por ataques terrestres e aéreos em Ghazi Abaddistrict", afirmou à Reuters neste domingo Fazlullah Wahidi, governador da província de Kunar.
Wahidi disse que 20 dos mortos eram mulheres, 29 eram crianças ou adultos jovens com idades entre 7 e 20. Os demais 15 mortos eram homens adultos.
As mortes de civis em operações militares lideradas pela OTAN, frequentemente provocadas por ataques aéreos e incursões noturnas, têm sido há muito tempo fonte de atrito entre o governo afegão e seus parceiros ocidentais.
As forças da OTAN vêm endurecendo significativamente nos últimos dois anos as regras para ataques aéreos e incursões noturnas, levando a uma queda acentuada no número de baixas civis causadas por esses incidentes.
Erros ainda ocorrem, embora números da ONU (Organização das Nações Unidas) e de outros organismos mostrem que os insurgentes são responsáveis por pelo menos três quartos das vítimas civis em território afegão.
A Isaf (Força Internacional de Assistência à Segurança, na sigla em inglês) --órgão pertencente à Otan-- afirmou em comunicado que uma equipe vai investigar "denúncias de mortes de civis causadas pela Isaf" durante operações em Kunar. Segundo a Isaf, essas operações foram realizadas em uma área remota e acidentada.
O órgão da Otan disse que estava ciente dos comentários de Wahidi de que "as forças da coalizão mataram mais de 50 civis" e de que seus relatórios e o sistema de vídeo para armas mostraram que 36 insurgentes armados foram mortos.
"Nós levamos denúncias de vítimas civis muito a sério. Estamos realizando uma avaliação imediata de tais alegações e vamos relatar nossas descobertas", afirmou em comunicado o coronel do Exército norte-americano Patrick Hynes, que também é porta-voz sênior da Isaf.
+ Canais
- Acompanhe o blog Pelo Mundo
- Acompanhe a Folha Mundo no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
- Conheça a página da Folha no Facebook
+ notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice