Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
21/02/2011 - 15h34

ONU pede a Gaddafi que violência na Líbia cesse "imediatamente"

Publicidade

DA EFE, NA ONU

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta segunda-feira por telefone ao ditador líbio, Muammar Gaddafi, para que "cesse imediatamente" a escalada de violência que está ocorrendo na Líbia.

Ban manteve "uma extensa conversa telefônica" com Gaddafi, a quem expressou sua "profunda preocupação pelo aumento da violência e ressaltou que deve parar imediatamente", indicou a ONU por meio de um comunicado de imprensa.

No país norte-africano, ao menos 233 pessoas morreram desde que começaram as manifestações em prol de reformas democráticas e contra o regime de Gaddafi, segundo dados da organização defensora dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW).

Em Trípoli, a capital líbia, a situação é de máxima tensão, e vários corpos podem ser vistos nas ruas. Os disparos são incessantes em alguns bairros da cidade, entre eles de projéteis de artilharia pesada.

Durante a conversa telefônica, Ban reiterou seu apelo "ao respeito aos direitos humanos e às liberdades básicas fundamentais, incluindo os direitos à associação pacífica e à informação".

O secretário-geral da ONU pediu ao governo líbio para que "se comprometa a manter um diálogo amplo para resolver as legítimas preocupações da população".

Ban, além disso, diz que "acompanha de perto a situação da Líbia e de outros países do Norte da África e do Oriente Médio", como Bahrein, Iêmen, e está" muito preocupado com essa escalada de violência e derramamento de sangue", indicou o porta-voz da ONU, Martin Nesirky, em comunicado.

A todos os governos da região, Ban pediu que "não usem a força e respeitem as liberdades básicas", além de ter reiterado seu convencimento de que "este é o momento para o diálogo e as reformas políticas e sociais genuínas".

O porta-voz indicou também que Ban "encorajou os líderes locais para que escutem as reivindicações de seus povos e respondam suas aspirações legítimas".

Além da conversa com o líder líbio, o secretário-geral falou também no domingo por telefone com o rei do Bahrein, Hamad bin Issa al Khalifa, para expressar sua preocupação com a violência e lhe pedir para que "acalme uma situação tão volátil", além de ter lhe parabenizado por sua decisão de dar início ao diálogo.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página