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23/02/2011 - 11h05

Não há vítimas brasileiras em tremor na Nova Zelândia, diz embaixada

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DE SÃO PAULO

A Embaixada do Brasil na Nova Zelândia afirmou na noite desta terça-feira que não há relatos de brasileiros entre as vítimas do terremoto de magnitude 6,3 que atingiu Christchurch na véspera. Ao menos 75 pessoas morreram e mais de 300 continuam desaparecidas, segundo as autoridades.

A embaixada informou por e-mail à Folha.com que há brasileiros que foram retirados da cidade e levados em aviões da força aérea neozelandesa para a cidade de Wellington.

O fornecimento de água e energia são precários e que ao menos oito torres de telefonia móvel foram danificadas durante o tremor --o que prejudica chamadas a partir do Brasil.

Marty Melville/AFP
Trilho de trem fica retorcido pelo abalo do terremoto em Christchurch, na Nova Zelândia; não há vítimas brasileiras
Trilho de trem fica retorcido pelo abalo do terremoto em Christchurch, na Nova Zelândia; não há vítimas brasileiras

"Dificuldades de comunicação telefônica com familiares que estejam em Christchurch são portanto normais dentro das circunstâncias, e não devem ser imediatamente interpretadas como sinal de alerta", alertou a embaixada, acrescentando que atendeu inúmeras ligações de familiares em busca de notícias sobre brasileiros no país.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), que mede a atividade sísmica mundial, diz que o epicentro do tremor estava a apenas 5 km da cidade e a uma profundidade de 4 km --o que torna seus efeitos mais devastadores. Duas fortes réplicas, de magnitude 5,6 e 5,5, atingiram a cidade nas duas horas seguintes.

O tremor foi sentido em grande parte da South Island e causou danos em outras cidades, embora Christchurch tenha sido a mais afetada.

Centenas de pessoas, incluindo equipes estrangeiras, reviram os destroços de prédios danificados ou inteiramente destruídos em busca dos desaparecidos. O diretor do Ministério de Defesa Civil e Situações de Emergência, John Hamilton, disse que há uma janela de dois ou três dias para encontrar sobreviventes sob os escombros.

A polícia alertou sob os riscos de mais desmoronamentos, como o de um hotel de 26 andares no centro da cidade que poderia causar um efeito dominó nas casas vizinhas.

Shuzo Shikano/AP
Equipes de resgate vasculham destroços em busca de sobreviventes perto da sede da Canterbury Television
Equipes de resgate vasculham destroços em busca de sobreviventes perto da sede da Canterbury Television

Os esforços já foram cancelados na sede da Canterbury Television (CTV), onde há um número desconhecido de pessoas --que poderia chegar a dezenas. "Não acreditamos que agora é possível sobreviver nesse local", afirmou o comandante das operações da polícia, inspetor Dave Lawry, acrescentando que a parte do prédio que continua de pé corre o risco de cair, enfraquecida por réplicas do tremor e incêndios.

O prefeito de Christchurch, Bob Parker, disse que a cidade enfrenta decisões difíceis na reconstrução, mas que não será abandonada. "Nós teremos que nivelar quarteirões inteiros em algumas áreas".

Boa parte da cidade continua sem energia e sem água e centenas de pessoas fazem fila em supermercados para comprar suprimentos. O terremoto foi considerado o pior desastre natural da Nova Zelândia em 80 anos e os danos podem chegar a US$ 12 bilhões.

Com agências de notícias

 

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