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Não há vítimas brasileiras em tremor na Nova Zelândia, diz embaixada
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DE SÃO PAULO
A Embaixada do Brasil na Nova Zelândia afirmou na noite desta terça-feira que não há relatos de brasileiros entre as vítimas do terremoto de magnitude 6,3 que atingiu Christchurch na véspera. Ao menos 75 pessoas morreram e mais de 300 continuam desaparecidas, segundo as autoridades.
A embaixada informou por e-mail à Folha.com que há brasileiros que foram retirados da cidade e levados em aviões da força aérea neozelandesa para a cidade de Wellington.
O fornecimento de água e energia são precários e que ao menos oito torres de telefonia móvel foram danificadas durante o tremor --o que prejudica chamadas a partir do Brasil.
Marty Melville/AFP | ||
Trilho de trem fica retorcido pelo abalo do terremoto em Christchurch, na Nova Zelândia; não há vítimas brasileiras |
"Dificuldades de comunicação telefônica com familiares que estejam em Christchurch são portanto normais dentro das circunstâncias, e não devem ser imediatamente interpretadas como sinal de alerta", alertou a embaixada, acrescentando que atendeu inúmeras ligações de familiares em busca de notícias sobre brasileiros no país.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), que mede a atividade sísmica mundial, diz que o epicentro do tremor estava a apenas 5 km da cidade e a uma profundidade de 4 km --o que torna seus efeitos mais devastadores. Duas fortes réplicas, de magnitude 5,6 e 5,5, atingiram a cidade nas duas horas seguintes.
O tremor foi sentido em grande parte da South Island e causou danos em outras cidades, embora Christchurch tenha sido a mais afetada.
Centenas de pessoas, incluindo equipes estrangeiras, reviram os destroços de prédios danificados ou inteiramente destruídos em busca dos desaparecidos. O diretor do Ministério de Defesa Civil e Situações de Emergência, John Hamilton, disse que há uma janela de dois ou três dias para encontrar sobreviventes sob os escombros.
A polícia alertou sob os riscos de mais desmoronamentos, como o de um hotel de 26 andares no centro da cidade que poderia causar um efeito dominó nas casas vizinhas.
Shuzo Shikano/AP | ||
Equipes de resgate vasculham destroços em busca de sobreviventes perto da sede da Canterbury Television |
Os esforços já foram cancelados na sede da Canterbury Television (CTV), onde há um número desconhecido de pessoas --que poderia chegar a dezenas. "Não acreditamos que agora é possível sobreviver nesse local", afirmou o comandante das operações da polícia, inspetor Dave Lawry, acrescentando que a parte do prédio que continua de pé corre o risco de cair, enfraquecida por réplicas do tremor e incêndios.
O prefeito de Christchurch, Bob Parker, disse que a cidade enfrenta decisões difíceis na reconstrução, mas que não será abandonada. "Nós teremos que nivelar quarteirões inteiros em algumas áreas".
Boa parte da cidade continua sem energia e sem água e centenas de pessoas fazem fila em supermercados para comprar suprimentos. O terremoto foi considerado o pior desastre natural da Nova Zelândia em 80 anos e os danos podem chegar a US$ 12 bilhões.
Com agências de notícias
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