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23/02/2011 - 15h10

Goleiro uruguaio afirma que Gaddafi era "excepcional"

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DA EFE, EM MONTEVIDÉU

O uruguaio naturalizado líbio Luis de Agustini, ex-goleiro da seleção de futebol do país norte-africano, garantiu que o ditador Muammar Gaddafi "era um cara excepcional" e se mostrou surpreso com o que está ocorrendo na Líbia.

"Gaddafi deu muito a seu país. Lá não se paga impostos, a água é de graça, a luz custa muito pouco. Além disso, está mudando o país, abrindo as portas aos estrangeiros. Pretende transformar à Líbia em outra Dubai", afirmou em entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal "El Observador".

Agustini, 34, indicou que mais de 80% dos líbios, ao menos em Trípoli, a capital, apoia Gaddafi e que a imprensa "só mostra coisas más".

"Um amigo disse que está tudo normal, tanto de manhã quanto pela tarde, que podia levar suas filhas ao colégio sem problemas", explicou a partir de Montevidéu.

Graças ao trabalho na equipe Al Ittihad e de ter obtido nacionalidade líbia, Agustini conseguiu integrar a seleção de futebol de nação norte-africana, o que permitiu sua aproximação do clã Gaddafi.

"Conheci Gaddafi, um cara excepcional que queria que seu país fosse livre de tudo, inclusive que não tivesse problemas com os Estados Unidos", indicou.

Agustini detalhou que sua relação com o líder líbio limitou ao âmbito futebolístico, pois jogava com seu filho Saadi, com quem desenvolveu "uma amizade muito boa".

"Costumava convidar-me para ir à sua casa. A verdade é que isto era um afago. Era uma pessoa sensível", como "todos os Gaddafi", assinalou.

No ano passado, defendeu as cores do Concepción de Chile e na atualidade está sem equipe.

 

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