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25/02/2011 - 14h51

Presidente da França afirma que Gaddafi "deve sair"

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DA EFE, EM ISTAMBUL

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse nesta sexta-feira em Ancara que o líder líbio, Muammar Gaddafi, "deve sair", devido à crise registrada no país por conta da violenta repressão à revolta popular.

"Gaddafi deve sair. Não podemos aceitar a violência que está ocorrendo na Líbia", disse Sarkozy em entrevista coletiva concedida em Ancara depois de se reunir durante três horas com o presidente turco, Abdullah Gül.

Após reconhecer que "ninguém previa" a revolta dos povos do Oriente Médio e do Magrebe contra os regimes autoritários que os governam, Sarkozy afirmou que "é preciso levar em conta as novas realidades geopolíticas".

Segundo o presidente francês, a novidade é que os povos árabes "querem decidir sobre seu futuro".

"No passado, existiam regimes autoritários, porque não havia outras alternativas. Agora há", acrescentou.

Sarkozy assegurou que seu país acompanha com "atenção e cuidado" o desenvolvimento dos fatos, especialmente o uso da violência armada nos protestos, porque pode ter início um período de "instabilidade".

O governante francês disse que tanto a União Europeia (UE) quanto a Turquia têm muita "responsabilidade" com o que acontece na Líbia e que o exemplo da democracia turca tem "muita importância" para o Oriente Médio.

"Toda a região está vivendo uma grande mudança. As mudanças que os governantes não puderam realizar estão sendo realizadas pelo povo. Se os governantes não levam em conta as reivindicações do povo, aparecem estas críticas", disse, por sua vez, Gül.

"A Turquia é um país muçulmano e os países da região viram como pusemos em prática os critérios de Copenhague (necessários para ser admitidos na UE) e se perguntam por que em seus países não pode ser assim", disse o presidente turco.

Gül também ressaltou a importância tanto das reformas democráticas quanto da segurança das pessoas que vivem na Líbia, enquanto Sarkozy pediu à comunidade internacional que ajude o país.

 

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