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28/02/2011 - 13h10

Príncipe do Bahrein celebra calma, mas opositores voltam às ruas

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O príncipe herdeiro do Bahrein, Salman bin Hamad Al Khalifa, afirmou nesta sexta-feira que a calma voltou ao reino e que, assim, estão dadas as condições para que sejam iniciadas negociações com a oposição. No entanto, após seu discurso, centenas de pessoas bloquearam o acesso à câmara alta do Parlamento.

"As iniciativas tomadas nos últimos dias acalmaram a situação e contribuíram para que a tranquilidade voltasse ao Bahrei para se preparar o diálogo [com a oposição]", afirmou o príncipe, em declarações divulgadas pela agência de notícias oficial bareinita BNA.

O príncipe herdeiro, que foi encarregado pelo rei Hamad bin Issa AL Khalifa de negociar com a oposição --que pede por uma reforma da monarquia, denunciou aos que rechaçam participar do diálogo, em especial a oposição xiita que pede a renúncia do governo.

Mazen Mahdi/Efe
Mulher e criança bareinita mostram cartazes que pedem mudança do governo em frente ao Parlamento do país
Mulher e criança bareinita mostram cartazes que pedem mudança do governo em frente ao Parlamento do país

"Pese a calma que prevalece, alguns seguem querendo bloquear as reformas. Tais ações só podem atentar contra os interesses do Bahrein", afirmou.

Após o discurso, centenas de pessoas protestaram em frente à câmara alta do Parlamento do Bahrein e impediram a realização de uma sessão.

Centenas de manifestantes se concentraram em frente à sede da Assembleia Nacional, que abriga as câmaras baixa e alta do Parlamento, para tentar impedir a entrada dos membros da Shura (câmara alta) para reunião semanal.

Estudantes de escolas de ensino médio do Bahrein também se manifestaram nesta segunda-feira para apoiar as revoltas populares no país, iniciadas em 14 de fevereiro, pedindo reformas políticas.

Além disso, alunos de uma universidade politécnica dos arredores da capital, Manama, caminharam em direção ao prédio da televisão estatal BTV para criticar o que consideram uma campanha da imprensa contra os manifestantes.

Além das reivindicações políticas, que incluem desde a queda do governo à instauração de uma monarquia constitucional, os manifestantes pedem a libertação dos presos e o julgamento dos responsáveis pelos ataques contra os protestos que deixaram sete mortos e centenas feridos.

 

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