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02/03/2011 - 18h12

Rebeldes ugandenses mataram 35 no Congo neste ano, diz ONU

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DA REUTERS, EM KINSHASA

Rebeldes ugandenses já mataram pelo menos 35 pessoas no nordeste do Congo neste ano, segundo informou nesta quarta-feira a ONU (Organização das Nações Unidas), alertando que os ataques estão mais frequentes.

Mais de cem pessoas foram sequestradas e cerca de 17 mil ficaram desabrigadas por causa de mais de 50 ataques cometidos pela guerrilha Exército de Libertação do Senhor (ELS) no leste do Congo, disse em nota o Acnur, agência da ONU para refugiados.

O ELS antes agia no norte de Uganda, mas agora assola também o remoto nordeste da República Democrática do Congo, o vizinho Sudão e República Centro-Africana, apesar das operações militares contra o grupo realizadas pelas forças de paz da ONU e pelos Exércitos regionais.

"O Acnur está alarmado com o recrudescimento da violência contra civis pelo ELS", disse a agência, acrescentando que os rebeldes parecem ter como alvo áreas mais povoadas, incluindo as cidades de Dungu e Faradje.

O governo congolês, que enfrenta uma série de outros grupos rebeldes locais e estrangeiros no leste do país, tem sido acusado pelos moradores de subestimar a ameaça representada pelo ELS.

Mas o governo disse que os ataques atribuídos aos ugandenses muitas vezes são realizados por criminosos locais, e que as operações destinadas a expulsar os rebeldes do Congo vêm tendo sucesso.

Ao longo dos anos, dezenas de milhares de pessoas, muitas delas crianças, foram sequestradas para se tornarem combatentes ou escravas sexuais. Acredita-se que a guerrilha tenha apenas algumas centenas de integrantes.

 

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