Publicidade
Publicidade
Obama é mais popular que suas políticas, diz pesquisa
Publicidade
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, é considerado um "sedutor" por grande parte dos americanos, com índice de aprovação em 74%. O sucesso de sua imagem, contudo, não se reflete nas suas políticas, reprovadas pela maioria dos americanos em uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Universidade Quinnipiac.
De acordo com a sondagem, a aprovação do trabalho de Obama a frente da Casa Branca é quase 30 pontos menor que sua popularidade e alcança 46% --dois pontos percentuais a menos em relação à pesquisa de janeiro passado.
Segundo o Quinnipiac, 41% dos eleitores gostam de Obama e de suas políticas. Outros 33% gostam de Obama, mas não de suas políticas; 1% gosta de suas políticas, mas não dele e 19% não gosta nem do presidente, nem de suas medidas.
Pablo Martinez Monsivais/Associated Press | ||
Obama condecora Quincy Jones na Casa Branca; sua popularidade é 30 pontos maior que a de suas políticas |
Há 20 meses das eleições, apenas 45% das pessoas consultadas acham que Obama merece um segundo mandato de quatro anos à frente do país.
"O presidente Barack Obama é um sedutor. Os americanos gostam muito dele, mas sua política não encanta tanto", observou Peter Brown, diretor adjunto do instituto de pesquisas da universidade. "A pergunta, nos dois próximos anos, será: o que conta de verdade, sua personalidade ou sua política?".
Vários analistas estimam que a sorte de Obama em 2012 dependerá da economia e do emprego, que se recuperam lentamente da pior recessão desde os anos 30. O presidente democrata enfrentará dois anos difíceis com a perda da maioria na Câmara dos Deputados e da maioria qualificada no Senado.
O principal desafio de Obama para os próximos meses, o deficit orçamentário federal, foi um dos temas com maior desagrado dos eleitores. No total, 58% disseram não gostar da forma com que o democrata lida com o problema, contra 36% de aprovação.
A pesquisa indica que 51% dos eleitores acham que o corte nos gastos foi muito pequeno. Outros 32% disseram que o corte foi suficiente e 10% que cortou demais.
O cenário também não é bom na questão dos impostos --44% disseram que ele elevou as taxas demais, 36% aprovaram as medidas na área e 14% criticaram que ele elevou muito pouco.
Os eleitores se dividem 45%-45% na hora de dizer se confiam em Obama ou nos congressistas republicanos para lidar com a economia. Mas os republicanos vencem por três pontos (46% contra 43%) na confiança dos eleitores para enfrentar o deficit.
A pesquisa foi realizada entre 21 e 28 de fevereiro com 1.887 eleitores. A margem de erro é de 2,3 pontos percentuais para mais ou para menos.
+ Canais
- Acompanhe o blog Pelo Mundo
- Acompanhe a Folha Mundo no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
- Conheça a página da Folha no Facebook
+ Notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice