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Presidente do Iêmen reitera que ficará no poder até 2013
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DA REUTERS, EM SANAA
O presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, reiterou neste sábado que permanecerá no poder até o final do seu mandato, em 2013, rejeitando um plano da oposição para que deixe o governo neste ano.
"A transição de poder pacífica e suave não é feita pelo caos, mas pela vontade das pessoas expressada por meio das eleições", disse, em comunicado, o gabinete presidencial.
Na sexta-feira, a oposição afirmou que Saleh manteve um plano anterior de deixar o cargo em 2013, mas concordou com uma proposta de líderes religiosos para renovar as eleições, o Parlamento e o sistema judiciário.
Saleh, um aliado dos Estados Unidos em sua batalha contra um braço da Al Qaeda que se refugia em seu país, encontrou dificuldade para achar uma trégua com rebeldes xiitas no norte e suprimir uma crescente rebelião separatista no sul.
Manifestações ocorreram em todo o Iêmen, um país de 23 milhões de habitantes e que faz fronteira com o maior exportador mundial de petróleo, a Arábia Saudita.
Os manifestantes disseram que estão frustrados com a corrupção desenfreada e o elevado desemprego em um país onde 40% das pessoas vivem com US$ 2 por dia ou menos e um terço dos habitantes convive com a fome crônica.
Neste sábado, testemunhas disseram à agência de notícias Reuters terem visto três manifestantes sendo feridos na noite de sexta-feira, quando forças de segurança iemenitas atiraram para o alto e usaram gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes em um protesto na cidade portuária de Aden, localizada no sul do pais.
Manifestantes foram dispersados depois de terem se encontrado em uma praça no bairro de Xeique Othman após as orações da sexta-feira, disseram testemunhas.
Possivelmente, mais de 100 mil pessoas protestaram nesta sexta-feira em uma das maiores manifestações em Sanaa e um número similar fez o mesmo em Taiz, ao sul da Capital, de acordo com um repórter da Reuters.
Mais de 20 mil manifestantes fizeram uma passeata em Aden e dezenas de milhares em Ibb, ao sul de Sanaa.
Rebeldes xiitas do norte do país acusaram na sexta-feira o Exército iemenita de ter disparado foguetes em um protesto em Harf Sufyan, onde milhares se reuniam.
Duas pessoas morreram e 13 ficaram feridas.
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