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Rebeldes confirmam que britânicos foram detidos na Líbia
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DA FRANCE PRESSE, EM BENGHAZI
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Um porta-voz da oposição líbia confirmou neste domingo que soldados britânicos e um diplomata de Londres foram detidos depois de entrar em um território controlado pelos rebeldes, mas afirmou que estão "bem e seguros". Mais cedo, o secretário da Defesa do Reino Unido, Liam Fox, havia afirmado que uma pequena equipe diplomática do país estava na cidade de Benghazi.
O jornal "The Sunday Times" havia informado que os soldados britânicos teriam sido capturados no sábado à noite por rebeldes líbios quando se encontravam em uma missão secreta para estabelecer contato com opositores que pedem o fim do regime do ditador Muammar Gaddafi, que já dura 42 anos.
Segundo o jornal, os oito soldados pertencentes ao principal grupo de operações especiais das Forças Armadas do Reino Unido foram capturados quando escoltavam um diplomata britânico que se encontrava em território líbio controlado pelos rebeldes a leste do país norte-africano.
O "Sunday Times" disse que o diplomata tentava fazer contatos com rebeldes, antes da chegada de um colega mais veterano ao país norte-africano, que comandaria a tentativa de estabelecer relações diplomáticas com o movimento opositor.
A intervenção das forças especiais britânicas poderia ter irritado figuras opositoras ao regime de Gaddafi que, segundo fontes líbias citadas pelo jornal, consideram que ninguém convidou os britânicos ao conflito.
Um porta-voz dos rebeldes afirmou à agência de notícias France Presse que os opositores ficaram sabendo da entrada dos britânicos em território líbio. "Isto criou alguma confusão no início porque não sabíamos se eles estavam ao nosso lado ou contra nós. Eles estão bem."
O porta-voz --que não quis ter o nome revelado-- não soube dizer quando chegaram ao país, quando foram detidos, para onde seguiam ou se já foram liberados.
"Eles foram detidos porque nós não sabíamos a natureza da missão. Eles estão bem e seguros", completou.
Um porta-voz do Foreign Office, a Chancelaria britânica, declarou que não podia confirmar nem desmentir a informação.
Mas o grupo de direitos humanos Human Rights Solidarity, baseado em Genebra e que emprega alguns exilados líbios, afirmou à agência de notícias Reuters que o Reino Unido estaria negociando para garantir a libertação dos soldados.
Neste domingo, a entidade afirmou que eles estavam sendo mantidos em uma localidade a 10 quilômetros do aeroporto de Benina, que serve Benghazi.
Um dos ativistas do grupo, Jiumma Elomami, disse que "eles estão detidos, mas temos informações de que autoridades britânicas estão negociando com o novo conselho de oposição" a libertação deles.
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