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07/03/2011 - 20h24

Hondurenhas protestam contra mortes de mulheres no país

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Na véspera do Dia Internacional da Mulher, dezenas de hondurenhas se reuniram nesta segunda-feira em protesto contra o alto número de assassinato de mulheres no país --que denunciaram como um "femicídio".

"No marco do Dia Internacional da Mulher, que se celebra em 8 de março em todo o mundo, vemos com crescente preocupação que, em Honduras, a situação de violência e insegurança se reflita nos altos índices de mulheres que são assassinadas dia a dia", afirmaram as dirigentes do protesto em um comunicado.

Levando velas acesas em memória das vítimas, elas se reuniram no centro da capital, Tegucigalpa, para denunciar a violência contra as mulheres no país, onde se registra uma taxa de 72 homicídios para cada 100 mil habitantes --uma das mais altas do mundo.

Segundo as manifestantes, "até agora, em 2011, foram assassinadas 60 mulheres".

"Isto nos coloca em um dos primeiros lugares de 'femicídios' na América Latina", afirmaram, acrescentando que os crimes "terminam na mais absoluta impunidade".

Uma das ativistas da mobilização, a funcionária da prefeitura da capital Doris Gutiérrez, disse: "Nunca havíamos chegado a uma situação tão dramática."

"Tem que se colocar um fim aos 'femicídios'. Exigimos segurança para todo o mundo, especialmente para as mulheres. Mas com leis não fazemos nada. O que precisamos são ações concretas", assinalou.

Mesmo assim, ela reconheceu que as mortes de mulheres ocorrem "no marco da delinquência cotidiana" e as autoridades "dizem que as mulheres andavam em atividades ilícitas" para não terem o trabalho de investigar os crimes.

 

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