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15/03/2011 - 15h42

União Europeia vai impor mais controles sobre usinas nucleares

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os países da União Europeia decidiram, nesta terça-feira, impor controles de resistências em suas usinas nucleares ante eventuais terremotos, tsunamis e ataques terroristas.

A medida foi motivada pelas explosões no Japão depois dos terremotos e tsunami.

A Comissão Europeia classificou o acidente nuclear no país de "apocalipse", ao estimar que as autoridades locais perderam praticamente todo o controle da situação na central de Fukushima.

"Se fala em apocalipse e acredito que é um termo particularmente bem escolhido", declarou o comissário europeu de Energia, Günther Oettinger, na comissão do Parlamento Europeu, em Bruxelas. "Praticamente tudo está fora de controle", acrescentou, afirmando que não exclui a possibilidade de o pior acontecer nas próximas horas ou dias.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel anunciou a suspensão imediata por três meses dos sete reatores atômicos mais antigos do país, que estão em operação desde 1980. Depois dos três meses período, pelo menos um deles voltará a funcionar.

"Vamos iniciar uma avaliação se segurança em todas as centrais nucleares", disse a chanceler.

Por causa da decisão da Alemanha, o valor das empresas de energia na bolsa de Frankfurt mantiveram a trajetória de queda, iniciada ontem.

Diante da população inquieta com os acontecimentos no Japão a maioria dos alemães é contra a geração de energia nuclear, Merkel anunciou nesta segunda-feira que suspenderia por três meses a decisão do governo de prolongar o funcionamento das plantas nucleares para fazer avaliações. A produção nuclear representa 22% da energia gerada na Alemanha. Segundo o Greenpeace, as oito usinas mais antigas produzem 5% da energia do país.

Uma sondagem da TV ARD mostrou que depois das explosões no Japão, 80% dos alemães disseram ser contra a prolongação do período de vida das usinas nucleares mais antigas.

A chanceler da Alemanha insistiu na segunda-feira à noite que não havia "absolutamente nenhum tabu" em relação ao futuro do setor nuclear.

 

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