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24/03/2011 - 10h52

ONU cria investigador de direitos humanos no Irã

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou nesta quinta-feira uma resolução que cria um mandato de relator especial para investigar a situação de direitos humanos no Irã.

O órgão expressou sua "preocupação" com a repressão da oposição e o aumento do uso da pena de morte no país e lamentou a falta de colaboração das autoridades iranianas.

Desde 2002, o Irã não autoriza a renovação do mandato do relator especial sobre o país e, desde 2005, não deixou entrar nenhum dos relatores especiais da ONU no país.

O relator foi aprovado por 20 votos a favor, sete contra e 14 abstenções. Quatro das 47 nações do conselho não votaram.

A resolução teve o apoio dos Estados Unidos, Zâmbia, Panamá e Colômbia. Entre os que votaram contra estão China, Rússia, Cuba e Paquistão --este último criticou a medida como intromissão nos assuntos internos do país.

"Os Estados Unidos e outros parceiros estão gravemente preocupados com a situação no Irã, onde o respeito aos direitos humanos se deteriorou dramaticamente nos últimos anos", disse a embaixadora dos EUA no órgão, Eileen Donahoe.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, já dissera no começo do ano que o Irã intensificou a violência contra os opositores e a execução de traficantes de droga, prisioneiros políticos e criminosos juvenis.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, em um discurso ao conselho no mês passado, poucos dias depois de Washington aprovar novas sanções no Irã para suas atividades nucleares, pediu a criação do cargo.

O conselho votou ainda, separadamente, por estender o mandado do relator especial na Coreia do Norte, por mais um ano.

 

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