Premiê diz que Israel está pronto para reagir com grande força

O primeiro-ministro israelense, Biniyamin Netanyahu, afirmou nesta sexta-feira que Israel está pronto para reagir com "grande força" para acabar com os disparos de foguetes a partir da Faixa de Gaza contra seu território.

"Estamos prontos para atuar com grande força e determinação para acabar com isto", declarou Netanyahu à imprensa antes de uma reunião com o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates.

Nesta sexta-feira, um palestino e um soldado israelense ficaram feridos em um confronto na área de Tomer (Cisjordânia ocupada).

Policiais israelenses feriram um palestino ao abrir fogo depois que ele tentou tirar a arma de um soldado.

Fontes militares israelenses disseram que o caso ocorreu no começo da manhã junto à colônia judaica de Tomer, no Vale do Jordão, território ocupado por Israel em 1967.

Segundo uma porta-voz do Exército israelense, "um palestino lançou uma pedra de grande tamanho contra um soldado que se encontrava junto a Tomer, e um policial que testemunhou o fato disparou contra o atacante e o feriu".

Os dois feridos foram transferidos de helicóptero ao hospital Hadassah Ein Karem, próximo a Jerusalém.

O porta-voz da Polícia israelense, Miki Rosenfeld, confirmou o incidente à Efe e detalhou que a força policial que disparou contra o palestino patrulhava a zona.

Rosenfeld assinalou que o militar ferido se encontra em estado grave, e que o palestino está ainda sob tratamento médico e custódia policial.

A versão eletrônica do diário "The Jerusalem Post" indicou que a Polícia israelense acredita que o palestino tinha intenções de roubar o arma do soldado.

O incidente ocorre dois dias depois de um ataque a bomba junto a um ônibus em Jerusalém no qual um turista britânica morreu e pelo menos 30 pessoas ficaram feridas.

O atentado ainda não foi reivindicado por nenhuma organização ou grupo armado, e também acontece em meio de uma nova escalada da violência nos últimos dias em Gaza com bombardeios aéreos da aviação israelense ao território palestino e ataques das milícias armadas da Faixa de Gaza contra o solo israelense.