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Irã critica EUA após decisão da ONU sobre direitos humanos
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DA REUTERS, EM TEERÃ
O Irã disse nesta sexta-feira que a decisão da ONU (Organização das Nações Unidas) de convocar um investigador especial de direitos humanos para o país era uma tática de Washington para pressionar Teerã e mostrava o "padrão duplo" dos Estados Unidos sobre a questão.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU votou nesta quinta-feira pela convocação de um relator especial para o Irã, na primeira nomeação de um investigador para um país específico desde a criação da entidade há quase cinco anos. O Brasil que tinha um histórico de dez anos favorecendo o Irã, votou a favor do relator.
Segundo o assessor para a Segurança Nacional do presidente Barack Obama, Tom Donilon, a convocação reafirmava "o consenso e preocupação globais sobre o estado deplorável dos direitos humanos no Irã".
Mas Teerã disse que a medida fazia parte da estratégia de Washington para pressionar a República Islâmica, país que os EUA consideram como inimigo desde a revolução de 1979 que derrubou o xá, líder apoiado pelo Ocidente.
Os Estados Unidos e outras potências intensificaram as sanções contra o Irã por conta de seu contestado programa nuclear no ano passado.
"O objetivo da resolução era pressionar a República Islâmica e desviar ainda mais...a revisão periódica pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU da situação dos direitos humanos no mundo", afirmou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast, à agência oficial de notícias Irna.
O Irã diz que os abusos cometidos pelas forças norte-americanas no Iraque e no Afeganistão e a existência de um centro de detenção na baía de Guantánamo indicam que Washington não está na posição de criticar outros países sobre direitos humanos.
"As políticas dos Estados Unidos, tanto em atitude como em palavras, sempre foram paradoxais e baseados em padrões duplos, e a recente resolução exemplifica claramente esse comportamento", afirmou Mehmanparast.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse neste mês que o Irã havia intensificado a repressão contra seus opositores e a execução de traficantes de drogas, prisioneiros políticos e delinquentes juvenis.
Em um relatório, ele também citou casos de amputações, açoitamentos e a condenação contínua de homens e mulheres à morte por apedrejamento por suposto adultério.
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