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27/03/2011 - 08h14

Mortos no Japão chegam a 10.668; desaparecidos somam 16.574

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O número de mortos devido ao terremoto e ao tsunami do dia 11 no Japão aumentou neste domingo para 10.668, enquanto outras 16.574 pessoas ainda estão desaparecidas, segundo o último cálculo da polícia japonesa

Veja galeria de fotos da tragédia

Além disso, cerca de 240 mil pessoas continuam refugiadas em 1.900 centros de evacuação por causa do desastre, que representa a pior crise do Japão após a Segunda Guerra Mundial.

Há, pelo menos, 18 mil casas destruídas e mais de 130 mil prédios danificados, sobretudo nas regiões litorâneas do nordeste japonês, onde as temperaturas abaixo de zero grau, como em Iwate, complicam a situação do desabrigados mais idosos.

Segundo os números oficiais, em Miyagi houve 6.477 mortos, em Iwate 3.185 e em Fukushima 948, enquanto os desaparecidos se contam em milhares nessas três províncias, as mais devastadas pelo terremoto e posterior tsunami.

VALAS

O grande número de vítimas nas províncias de Miyagi e Iwate obrigou as autoridades a enterrarem muitas vítimas em valas comuns temporárias, perante a impossibilidade de continuar com as cremações.

Do total de pessoas refugiadas, cerca de 33.500 foram transferidas para outras regiões do Japão, como Niigata, Saitama e Gunma, segundo dados recolhidos pela televisão NHK.

A maioria delas provém de Fukushima, onde a crise nuclear obrigou a evacuação de uma área de 20 quilômetros e fez com que, na sexta-feira, o governo japonês recomendasse aos moradores em um raio de 30 quilômetros que abandonassem o local.

Editoria de Arte/Folhapress

GESTÃO

Cerca de 58% dos japoneses desaprovam a gestão de seu governo na crise nuclear de Fukushima frente a 39,3% que se mostram propícios, segundo uma pesquisa divulgada neste domingo pela agência Kyodo.

O dado mostra que a maioria não aprova a gestão do Executivo no acidente nuclear na usina de Fukushima, provocado pelos efeitos do terremoto e posterior tsunami do dia 11 de março no Japão.

Por outro lado, 57,9% afirmaram estar de acordo com a maneira na qual o governo do primeiro-ministro, Naoto Kan, está realizando os trabalhos de assistência às vítimas do terremoto e tsunami, que devastaram a costa nordeste japonesa.

O manejo da catástrofe natural permitiu que o índice de apoio a Kan tenha aumentado 8,4 pontos, para 28,3%, desde a última pesquisa, realizada em fevereiro, e apesar do desacordo dos cidadãos sobre a gestão da crise nuclear.

 

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