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Em protesto ao governo, jornal argentino deixa capa em branco
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Em repúdio ao que considerou ser uma negligência do governo de Cristina Kirchner, um dos principais jornais da Argentina, o "Clarín", deixou a primeira página de sua edição desta segunda-feira em branco.
No domingo (27), o jornal não foi distribuído devido a um protesto de sindicalistas do setor gráfico e dos caminhoneiros. Outros diários importantes, como o "La Nación", tiveram longos atrasos para chegar às bancas e aos assinantes.
Leo La Valle/Efe | ||
Leitor segura exemplar do "Clarín" desta segunda-feira; jornal deixou capa em branco em protesto ao governo argentino |
De acordo com o "Clarín", a Polícia Federal argentina teria ignorado uma ordem judicial para desmantelar os protestos.
O governo nega as acusações. O ministro do Trabalho, Carlos Tomada, disse que o que aconteceu no domingo não tem nada a ver com liberdade de imprensa, e que trata-se apenas de uma disputa sindical.
Tanto o "Clarín" quanto o "La Nacion" negaram em suas edições de segunda que as disputas sindicais sejam relevantes o suficiente para que a distribuição fosse interrompida ou atrasada.
PAPEL PRENSA
Desde o ano passado o país assiste a uma crise que resultou numa queda de braço entre o governo de Cristina Kirchner e os dois maiores jornais do paísm, que acusam a presidente de querer aumentar de forma desproporcional o controle do Estado sobre a imprensa.
De acordo com os diários, o polêmico projeto que o governo tenta aprovar no Congresso --uma lei para aumentar o controle estatal sobre a empresa Papel Prensa, que produz 76% do papel-jornal consumido na Argentina-- nada mais é do que um atentado à liberdade de imprensa.
Leo La Valle/Efe | ||
Protestos sindicais interromperam entrega do "Clarín" no domingo (27); jornais dizem que governo ignorou ordem judicial |
O governo diz que o "Clarín" e o "La Nación" escondem informações dos representantes estatais e tomam decisões administrativas que beneficiam os jornais em detrimento da Papel Prensa.
Como possuem juntos 72% das ações, os veículos teriam concedido a si próprios descontos na compra de papel-jornal. O governo diz que não há nenhum estudo que demonstre a viabilidade econômica dessa transação.
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