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Japão diz que não há confirmação de que água radioativa chegou ao mar
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DAA AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A Agência de Segurança Nuclear e Industrial do Japão afirmou nesta terça-feira que ainda não há confirmação de que a água radioativa que vazou de um túnel subterrâneo na usina nuclear de Fukushima Daiichi chegou ao mar.
Os níveis de água nos túneis, que ficam a apenas 55 metros de distância da costa, tem-se mantido estáveis. A operadora de usina, a Tokyo Electric Power Co. (Tepco), tem tomado medidas para impedir que a água deixe o túnel --como a colocação de sacos de areia e blocos de concreto.
Mas, segundo a agência de notícias Kyodo, o nível de água no túnel ligado aos reatores 1 e 3 está a apenas dez centímetros de sua abertura no solo.
Damir Sagolj/Reuters | ||
Homem coloca placa com o nome de seu bairro, destruído em Rikuzentakata, na província de Iwate |
O vazamento estava em um túnel que rodeia o reator número 2 e viria do núcleo do reator, onde as varetas de combustível sofreram derretimento parcial, segundo a Kyodo.
Segundo a Tepco, a água continha concentrações radioativas de mais de mil milisievert por hora. A Agência de Proteção Ambiental dos EUA diz que uma única dose de 1.000 millisieverts é suficiente para causar hemorragia em 30 minutos. Se a pessoa ficar exposta por quatro horas, pode morrer em 30 dias.
Esse nível é similar ao detectado este fim de semana em uma região alagada no interior do prédio de turbinas da unidade 2, que obrigou a interromper o trabalho dos operários.
A agência disse na segunda-feira que a Tepco deve bombear a água altamente contaminada que se acumula no porão do prédio de turbinas do reator, conectado ao tubo, para eventualmente removê-la.
Os técnicos em Fukushima já haviam liberado vapor com radioatividade para conter o aumento da pressão nos reatores e evitar uma explosão, mas esta é a primeira vez que se fala em vazamento de água radioativa --o que aumenta o risco de uma contaminação ambiental.
Até então, água com alto teor de radiação havia sido encontrada somente dentro dos edifícios dos reatores.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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