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Ação da Tepco volta a registrar baixa histórica
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DA FRANCE PRESSE, EM TÓQUIO
A ação da Tokyo Electric Power Co (Tepco), operadora da central nuclear de Fukushima Daiichi, registrou queda de 6,9% nesta quarta-feira, a 337 ienes, o pior nível da empresa no índice Nikkei da Bolsa de Tóquio.
As vendas de ações não foram influenciadas pela primeira boa notícia para a Tepco em quase quatro semanas, já que nesta terça-feira a empresa anunciou que conseguiu conter um vazamento de água altamente radioativa para o oceano Pacífico.
As ações da Tepco já haviam desabado 18,10% na terça-feira diante das dúvidas dos investidores sobre a capacidade da companhia em pagar as gigantescas indenizações que serão reclamadas pela crise nuclear. Seus títulos perderam 80 pontos, a 362 ienes, uma cotação inferior a seu mínimo histórico no fechamento em quase 60 anos.
Nesta terça-feira, a Tepco anunciou um montante total inicial de indenizações de cerca de 20 milhões de ienes (US$ 237 mil), que dividido pelo número de moradores retirados em torno da usina de Fukushima atinge quantias ínfimas de menos de R$ 20.
Consideradas irrisórias, as doações foram rejeitadas pelas municipalidades da região e causaram irritação entre os moradores.
ENTENDA
As ações da empresa começaram a despencar no dia do tremor seguido de tsunami, 11 de março, e desde então, os títulos perderam mais de 80% de seu valor.
Nesse contexto muito desfavorável, o grupo decidiu nesta terça-feira adiar para uma data não determinada o anúncio de seus resultados financeiros do ano orçamentário, que vai de abril de 2010 a 31 de março passado, explicou um porta-voz da companhia.
Na central, prosseguem as operações para jogar no mar 11.500 toneladas de água radioativa, iniciadas na véspera.
Com uma duração prevista de cinco dias, os despejos feitos a 250 km ao norte de Tóquio e de seus 35 milhões de habitantes contêm uma água pouco contaminada, conforme assegura a Tepco.
Mais de três semanas depois da tragédia, o balanço provisório de vítimas é de 12.321 mortos confirmados e 15.347 desaparecidos.
O acidente em Fukushima, a crise nuclear mais grave desde a de Tchernobil (1986), vai custar muito caro à empresa em termos de indenizações.
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