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Comércio mundial crescerá menos em 2011 após recorde de 2010
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DA FRANCE PRESSE
O comércio mundial sofrerá uma forte desaceleração em 2011, com um crescimento previsto de 6,5%, depois de ter registrado uma avanço recorde de 14,5% em 2010. O anúncio foi feito nesta quinta-feira pela OMC (Organização Mundial do Comércio).
"Depois do aumento sem precedentes de 14,5% do volume de exportações em 2010, o crescimento do comércio mundial deve voltar a um nível mais modesto de 6,5% em 2011", disse a OMC em um comunicado.
"O forte aumento do volume de negócios ano passado permitiu ao comércio mundial recuperar o nível de antes da crise, mas não a tendência a longo prazo", completou o texto.
"O ano de 2010 registrou o maior aumento anual registrado desde o início das séries estatísticas em 1950, mas 2011 continua submetido a várias incertezas", destacou a organização.
A OMC ressaltou que as sequelas da crise ainda são percebidas. Além disso, o impacto do terremoto, tsunami e catástrofe nuclear no Japão, assim como as revoltas nos países produtores de petróleo e a alta nos preços dos alimentos, continuam sendo dificilmente quantificáveis.
Por este motivo, o prognóstico de um crescimento de 6,5% do volume de comércio em 2011, baseado em um crescimento da economia mundial de 3,1%, pode ser afetado, advertiu a OMC.
MULA EMPACADA
O diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, disse nesta quinta-feira que as negociações de Doha sobre a liberalização do comércio, que os países membros prometeram concluir em 2011, parecem uma mula que não quer avançar.
As negociações comerciais estão num momento difícil, segundo Lamy numa coletiva de imprensa.
"Para muitas pessoas, a OMC é como uma mula. Um animal confiável e resistente com que se pode contar", acrescentou, enfatizando que "uma mula não dá passos para trás".
"A dificuldade com as mulas é que, às vezes, elas param. Não vão para trás, mas se negam a avançar. É o que está acontecendo com as negociações comerciais agora", afirmou.
A Rodada de Doha, as negociações para a liberação do comércio internacional, foi iniciada no final de 2001 e está paralisada em função das reclamações dos países emergentes, que pretendem maior acesso aos mercados agrícolas dos países ricos, enquanto que estes exigem uma abertura maior para seus produtos industriais e bens de serviços no resto do mundo.
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