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Rebeldes rejeitam cessar-fogo sem retirada das forças de Gaddafi
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
As tropas governamentais devem deixar as ruas e o regime deve respeitar a liberdade de expressão antes de um cessar-fogo, afirmaram os rebeldes líbios em Benghazi, onde era esperada uma delegação da União Africana (UA) que no domingo (10) se reuniu com o ditador Muamar Gaddafi.
"As pessoas devem ser autorizadas a expressar sua opinião nas ruas e os soldados devem retornar para os quartéis", declarou à agência France Presse Chamsedin Abdelmullah, porta-voz do Conselho Nacional de Transição (CNT), órgão representativo dos insurgentes.
"Se as pessoas tivessem a liberdade de sair e manifestar em Trípoli, imagino que a Líbia seria libertada em pouco tempo", completou Abdelmullah.
Segundo o porta-voz rebelde, a delegação de mediadores da UA, que no domingo se reuniu com Kadhafi, chegará a Benghazi nesta segunda-feira.
CESSAR-FOGO
No domingo, a delegação de líderes africanos disse que Gaddafi aceitou o "caminho" indicado para o cessar-fogo com os rebeldes.
O ditador líbio já violou um acordo de cessar-fogo feito no mês passado.
O encontro entre Gaddafi e os mediadores africanos ocorreu horas depois de a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) destruiu taques do ditador líbio, ajudando a empurrar as tropas do governo que haviam avançado em direção ao leste.
Os termos do acordo de cessar-fogo ainda não ficou claro: não se sabe se Gaddafi vai retirar suas tropas das cidades, como ordenam os rebeldes.
Os mediadores são a delegação presidencial da UA (União Africana), que chegou neste domingo a Trípoli para tentar mediar o conflito líbio. Ele foram recebidos por Gaddafi em uma tenda de sua residência de Bab el Aziziya.
A missão da UA é integrada pelos presidentes Amadou Toumani Turé (Mali), Jacob Zuma (África do Sul), Mohamed Ould Abdel Aziz (Mauritânia) e Denis Sassou-Nguesso (Congo), além do primeiro-ministro das Relações exteriores Henry Oryem Okello, que representa o presidente de Uganda, Yoweri Museveni.
"A delegação do irmão líder [Gaddafi] aceitou o caminho que lhe apresentamos", disse o presidente sul-africano em uma breve declaração aos jornalistas na residência Bab Al Aziziya do ditador líbio em Trípoli.
"A solução proposta será detalhada em um comunicado", acrescentou, sem precisar quando o texto será divulgado.
"Este comunicado vai pedir que a Otan cesse seus bombardeios [na Líbia] com o objetivo de dar uma oportunidade de um cessar-fogo", completou.
Com France Presse e Associated Presse
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