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14/04/2011 - 05h10

Divididos, países da Otan analisam ação na Líbia nesta quinta-feira

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DA EFE

Os ministros das Relações Exteriores da Otan estudarão nesta quinta-feira em Berlim o curso de sua operação na Líbia em meio às chamadas de França e Reino Unido para endurecer as ações contra o regime de Muammar Gaddafi, o que voltou a gerar divisões no seio da organização.

A Aliança Atlântica reúne-se em um ambiente conturbado após as críticas de Londres e Paris, que consideram que não está sendo feito o suficiente para proteger a população líbia e defendem um maior compromisso dos membros da organização.

Atualmente, os aviões britânicos e franceses são responsáveis pelo grosso das operações de ataque contra alvos terrestres, depois de os Estados Unidos terem decidido retirar suas aeronaves deste tipo de ações, o que deixou desfalcada esta classe de missões.

Dos 28 aliados, apenas seis --França, Reino Unido, Bélgica, Canadá, Noruega e Dinamarca-- participam dos bombardeios.

Os outros países se limitam a tarefas de vigilância e controle, mas não contam com a autorização de seus Governos para disparar contra solo líbio.

A Otan busca ao redor de 12 aviões para realizar ataques contra alvos terrestres e seis ou sete de reabastecimento em voo, segundo indicaram fontes diplomáticas.

Os aliados tentarão aproximar suas posturas em Berlim, em reunião que começará às 7h de Brasília.

Além da situação na Líbia, os ministros abordarão o panorama no Afeganistão, após o início da transição da segurança às autoridades afegãs em várias províncias do país.

SOLUÇÃO POLÍTICA

Enquanto isso, representantes da comunidade internacional, incluindo o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, reúnem-se nesta quinta-feira no Cairo para impulsionar uma solução política para a crise na Líbia.

Também participa desta reunião, já iniciada na sede da Liga Árabe sob a presidência do secretário-geral desta organização, Amre Moussa, a chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Catherine Ashton.

"Estamos aqui devido à nossa preocupação pela crise líbia. Trata-se de uma crise humanitária, que está ameaçando nosso futuro", avaliou Moussa em uma breve mensagem antes do início da reunião, realizada a portas fechadas.

Moussa disse acreditar que a conferência, que é a continuação da reunião que manteve na quarta-feira no Catar o Grupo de Contato sobre a Líbia, será "construtiva e efetiva" para obter uma solução política para a crise no país africano.

"Temos que trabalhar para conseguir um cessar-fogo", acrescentou o secretário-geral da Liga Árabe.

 

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