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Missão internacional reúne-se com organizações de Portugal
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Representantes da Comissão Europeia (CE), do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), encarregados de negociar o resgate financeiro de Portugal --que pode chegar a 80 bilhões de euros-- começaram a se reunir nesta quarta-feira com associações patronais no Ministério das Finanças em Lisboa, anunciou a missão.
"O encontro foi solicitado pela 'troika'" (UE-BCE-FMI), declarou João Machado, presidente da Confederação de Agricultores Portugueses (CAP), ao chegar ao Ministério.
Ele pretende defender a agricultura como um setor capaz de 'criar mais empregos' em tempos de crise.
Além disso, os representantes da Comissão, do BCE e do FMI se reunirão com a Confederação de Turismo Portuguesa (CTP) e a Confederação de Empresas de Portugal (CIP).
Os chefes da missão internacional, que desembarcaram na segunda-feira em Lisboa, já se encontraram com várias autoridades políticas, tanto do governo socialista quanto da oposição, assim como as duas principais confederações sindicais.
PREPARATIVOS
A "missão de avaliação" técnica tem como objetivo preparar as negociações na esfera política entre CE, BCE, FMI e os partidos portugueses, previstas para a semana seguinte, explicou Cezary Lewanowicz, um dos porta-vozes da comissão.
A delegação se reunirá com integrantes do Ministério das Finanças português para discutir "detalhes técnicos" do plano de resgate.
A UE e o FMI estão dispostos a ajudar Portugal, que atravessa uma grave crise de endividamento, em troca da aprovação de medidas de austeridade "ambiciosas" e de importantes privatizações até meados de maio.
A comissão espera realizar reuniões com todas as forças políticas portuguesas antes das eleições de 5 de junho, afirmou Lewanowicz.
"O objetivo é chegar a um consenso o mais rápido possível e a um comprometimento claro, qualquer que seja o resultado das eleições", disse.
PEDIDO DE AJUDA
Após meses de resistência, o primeiro-ministro demissionário José Sócrates anunciou no dia 6 de abril o pedido de socorro financeiro à União Europeia.
O pedido ocorreu após protestos em diversas cidades do país pedindo por novas políticas econômicas e depois de o próprio premiê renunciar ao cargo, no dia 23 de março, acuado pela crise da dívida.
Editoria de Arte / Folhapress | ||
O fim de seu governo foi acelerado pela rejeição do Parlamento português ao seu plano de ajuste fiscal. O pacote havia sido elaborado para evitar o resgate internacional. A ajuda externa estará condicionada ao país cumprir duras exigências de ajuste econômico.
Portugal se torna, assim, o terceiro país da zona do euro a pedir ajuda aos parceiros europeus, após a Grécia e a Irlanda.
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