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08/05/2011 - 07h31

Cerca de 20 jordanianos já foram detidos em protestos na Síria

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DA EFE, EM AMÃ

Pelo menos 20 jordanianos foram detidos pelas autoridades sírias desde que explodiram os protestos políticos nesse país, em meados de março, informaram neste domingo fontes oficiais jordanianas.

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Mohammed Kayed, disse que a Embaixada da Jordânia em Damasco enviou na semana passada uma carta ao Ministério de Exteriores sírio perguntando pelo paradeiro de 20 jordanianos que se acredita estejam detidos, mas não recebeu uma resposta.

Milhares de pessoas foram detidas na Síria desde meados de março, quando explodiram os protestos contra o regime de Bashar al-Assad, e centenas mais morreram pela intervenção policial ou de grupos simpatizantes do governo, segundo ativistas de direitos humanos.

Nos dois últimos, na sexta-feira, houve manifestações na cidade jordaniana de Ramtha, perto da fronteira com a Síria, para expressar sua solidariedade com os grupos da oposição que estão protagonizando os protestos no país vizinho.

PROTESTOS

Ao menos seis pessoas morreram no sábado na cidade costeira de Banias (noroeste), um dos focos de protestos na Síria, tomada pelo Exército, enquanto a oposição propôs a realização de eleições livres em seis meses para pôr fim à crise.

Quatro mulheres que pediam a libertação de detidos na entrada da cidade perderam a vida após os disparos das forças de ordem, segundo um militante de direitos humanos. Inicialmente, foi informado sobre três manifestantes mortas.

Além disso, outras duas pessoas perderam a vida, afirmou um funcionário do Observatório Sírio de Direitos Humanos.

O Exército abriu fogo no fim deste sábado em vários bairros da cidade, de acordo com militantes de direitos humanos. Entre as localidades atingidas encontra-se o bairro de Cornisa, na entrada sul, o mercado e as pontes de Marqb e Ras el Nabee, segundo as mesmas fontes.

"Há dois mortos e vários feridos a tiros, mas não se sabe quem são os autores", declarou um funcionário do Observatório.

Os serviços de segurança, com ajuda do exército, procediam para deter as pessoas, segundo estas fontes, que asseguraram que havia franco-atiradores nos edifícios.

 

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