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Oposição reconhece derrota em referendo no Equador
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DA FRANCE PRESSE, EM QUITO
Dirigentes opositores reconheceram a derrota no referendo deste sábado promovido no Equador pelo presidente Rafael Correa para reformar a justiça e regular a imprensa.
"O autoritarismo é sempre transitório; as forças democráticas terminarão triunfando", disse à imprensa Gustavo Larrea, ex-ministro de Correa que lidera uma frente de oposição, após a pesquisa de boca de urna que deu a vitória ao presidente socialista.
"Todo governo de cunho totalitário, quase fascista, já propôs este tipo de consulta", manifestou, por sua vez, o ex-vice-presidente León Roldós (1981-1984).
"Teremos que cumprir o mandato popular, mas os resultados em si não dão esta goleada anunciada pelo governo", considerou Alberto Acosta, também ex-ministro do governo atual.
Larrea também estimou que "o governo assume uma responsabilidade enorme: cumprir com sua palavra. Disseram que este processo será transparente, veremos se será transparente no futuro".
Segundo a pesquisa autorizada pelo tribunal eleitoral, o referendo foi apoiado por três em cada cinco eleitores.
Dez perguntas foram submetidas ao voto dos equatorianos, quatro delas sobre emendas constitucionais dedicadas a reformar a Justiça para lutar contra o crescente sentimento de insegurança no país.
Uma comissão tripartite, que contará com um representante do governo, se encarregará de grande parte da reforma, razão pela qual o Conselho Superior da Magistratura ficará suspenso por 18 meses.
Duas perguntas se referiam à criação de um "conselho de regulação" dos conteúdos midiáticos e à instauração de "responsabilidade" da imprensa, além da proibição de que bancos e meios de comunicação realizem investimentos em outros setores de atividade.
Correa também deseja penalizar o enriquecimento ilícito no setor privado e a não afiliação dos trabalhadores à segurança social estatal, assim como proibir os jogos de azar e os espetáculos que tenham como finalidade matar o animal, como as corridas de touros.
VITÓRIA
O presidente Rafael Correa declarou-se vencedor do referendo sobre reformas na justiça e regulação da imprensa votado neste sábado no Equador, após a divulgação dos resultados de uma pesquisa de boca de urna que apontam para uma vitória das propostas do governo.
"Hoje é dado um passo transcendental na paz, na democracia, para a pátria nova. Quem triunfou foi o povo equatoriano, a verdade", disse Correa em uma entrevista à ao canal "GamaTV", baseado na pesquisa autorizada pelo tribunal eleitoral.
Segundo a pesquisa de boca de urna da empresa privada Santiago Pérez, nove das dez propostas do referendo receberam o apoio de três em cada cinco eleitores, com resultados que oscilam entre 61% e 64%.
A única pergunta que ainda não apresentou uma resposta consolidada foi a relacionada com a proibição dos "espetáculos que tenham como finalidade matar o animal", como as corridas de touros, já que foi votada por regiões.
O presidente socialista acrescentou que este resultado também é "um ato de confiança no presidente, é a fé no futuro, na necessidade de mudar este país na democracia".
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