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11/05/2011 - 18h31

EUA trabalharão pela democracia em Cuba, diz Hillary Clinton

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DA ANSA, EM WASHINGTON

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, declarou nesta quarta-feira que espera que seu governo trabalhe "a favor do tempo em que Cuba viva sua própria transição para a democracia".

Em uma reunião da Conferência nas Américas em Washington, Hillary defendeu a política do governo de Barack Obama para Cuba, em especial na diminuição às restrições de viagens de cubanos e norte-americanos para a ilha.

A diplomata norte-americana ainda comentou sobre os exilados cubanos que moram em seu país e regularmente viajam à ilha caribenha, indicando que "não há melhor embaixador" do que "alguém que viveu a vida nos Estados Unidos".

A questão dos direitos humanos em Cuba também foi abordada no encontro pelo caso de Juan Wilfredo Soto, que morreu no último dia 8 e cuja morte foi atribuída pela oposição cubana a um espancamento policial. O médico que o atendeu, por sua vez, afirma que Soto morreu em decorrência de uma pancreatite e insuficiência renal.

Os Estados Unidos já manifestaram estar "preocupados" com a ocorrência. Segundo o porta-voz da diplomacia norte-americana para a América Latina, seu governo está acompanhando de perto o caso.

"Obviamente condenamos o tratamento dos prisioneiros" dado pelo governo cubano, indicou o secretário de Estado norte-americano para Assuntos da América Latina, Arturo Valenzuela, na ocasião.

O secretário concordou com Hillary ao afirmar que o governo dos Estados Unidos continua "apoiando a evolução de uma Cuba democrática".

Desde que Obama assumiu a Casa Branca, em 2009, a política norte-americana com relação à ilha caribenha indicou a flexibilização do embargo econômico, como a ampliação de remessas familiares ao país. No entanto, tem reiterado em diversas vezes que espera que Cuba inicie uma transição para a democracia e promova os direitos humanos.

 

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