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12/05/2011 - 13h01

Governo da Síria faz novas prisões de ativistas e opositores

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Forças de segurança da Síria fizeram novas prisões de ativistas e opositores do ditador Bashar Assad nesta quinta-feira. As ações ocorreram na cidade de Banias, no oeste do país, e em dois vilarejos próximos.

Segundo a organização não-governamental Observatório dos Direitos Humanos da Síria, sediada em Londres, as ações se concentraram nos vilarejos, invadidos por militares e policiais que detiveram "dezenas de pessoas".

As ações de segurança na cidade de Banias haviam começado no último dia 7 de maio, com o uso de blindados. Segundo a entidade, intelectuais e dirigentes antigoverno foram presos.

Apesar da repressão, ativistas sírios estão usando a internet para convocar uma nova onda de protestos para amanhã.

As principais manifestações e protestos têm sido organizadas às sextas-feiras, o principal dia de rezas para os muçulmanos -- quando as mesquitas recebem o maior número de pessoas.

Um grupo de jovens opositores do regime criou uma página no site de relacionamentos Facebook, na internet, chamada "The Syrian Revolution 2011" (A Revolução Síria 2011).

Ela está sendo usada para agendar os protestos e trazia nesta quinta-feira a mensagem: "em 13 de maio iremos protestar pela dignidade dos nossos irmãos detidos".

Os protestos de amanhã foram batizados de "sexta-feira das mulheres livres". Isso porque diversas mulheres foram presas nas últimas semanas, em Damasco e Banias, por exigirem a libertação de seus parentes e o fim dos cercos às suas cidades.

UNIÃO EUROPEIA

A chefe da política externa da UE (União Europeia), Catherine Ashton, afirmou nesta sexta-feira que as sanções aplicadas contra a Síria podem ser aumentadas, inclusive sanções diretas a Assad.

A UE regulamentou um embargo de armas e impôs proibições de vistos e congelamentos de bens contra 13 membros do regime -- que não podem viajar para os 27 países do bloco.

"O presidente Assad não está na lista, mas isso não significa que os chanceleres não voltarão a analisar essa questão", disse Ashton a uma rádio austríaca hoje.

 

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