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14/05/2011 - 06h09

Pequim acusa Hillary Clinton de promover "primavera árabe" na China

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DA EFE

Pequim criticou neste sábado a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, por condenar as violações de direitos humanos na China, e assegurou que qualquer tentativa de promover revoltas como as do Oriente Médio no país asiático serão inúteis.

"É inadequado que qualquer um compare a China com alguns países da África e do Oriente Médio que vivem agitações", assinalou em comunicado Jiang Yu, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

O tom da autoridade chinesa foi diferente do empregado em entrevista coletiva na quinta-feira, quando tentou diminuir a importância dos comentários de Hillary que foram publicados na terça pela revista "The Atlantic", onde a secretária assinalou que a situação dos direitos humanos na China é "deplorável".

Hillary qualificou como uma "missão de loucos" as tentativas do regime chinês de "frear o curso da história" em direção a uma democracia com sua atual campanha de repressão da dissidência, na qual centenas de ativistas, advogados, intelectuais e artistas foram detidos.

Esta campanha de detenções, qualificada por analistas e grupos de direitos humanos como a mais feroz em dez anos, teve início em fevereiro, quando convocações anônimas e infrutíferas na internet exortaram a população chinesa a participar de uma "Revolução do Jasmim", em uma tentativa de copiar de forma pacífica a "Primavera Árabe".

"Qualquer tentativa de promover as revoltas do Oriente Médio na China e mudar o caminho do desenvolvimento escolhido pelo povo chinês será inútil", concluiu a porta-voz Jiang Yu em seu comunicado.

 

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