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25/05/2011 - 18h37

UE e FMI analisam novas medidas de austeridade da Grécia

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DA EFE, EM ATENAS

Uma equipe de especialistas da UE (União Europeia) e do FMI (Fundo Monetário Internacional) começou a discutir nesta quarta-feira em Atenas, o novo programa de privatizações e austeridade da Grécia para reduzir seu deficit e superar a falência.

Os analistas se reuniram com o ministro das Finanças grego, Giorgos Papaconstantinou, para revisar o ambicioso programa de privatizações e reestruturação de ativos estatais com o qual se pretende arrecadar 50 bilhões de euros até 2015, e reduzir em 20 pontos a dívida, que já alcança 153% do PIB (Produto Interno Bruto).

O programa de privatizações, alguns já previstos para os próximos seis meses, inclui serviços públicos, loterias, portos e aeroportos, cassinos e bancos.

A quinta parcela do empréstimo à Grécia, de 12 bilhões de euros, depende das conclusões dos analistas, que estarão na Grécia até 6 de junho. O pacote total de ajuda da UE e do FMI para o país é de 110 bilhões, fechado em maio do ano passado.

"Sem esse dinheiro o Estado seria obrigado a apresentar moratória", declarou na terça-feira Papaconstantínu.

O primeiro-ministro grego, Georgios Papandréu, tentou sem sucesso conseguir um consenso com a oposição para enfrentar os cortes e ressaltou que em qualquer caso realizará as reformas.

"Me mantenho aberto para as boas ideias e propostas que sejam produtivas, procedente dos partidos ou de qualquer organismo, com a condição de que sirvam para cumprir as difíceis metas do país", declarou Papandréu.

"Alcançamos objetivos muito difíceis em um momento crítico, e assim é o que devemos continuar. Estamos entrando com determinação em uma nova fase do programa (de reformas)", acrescentou Papandréu, ao lembrar que em 2010 a Grécia reduziu em quase um terço seu deficit, até 10,5%, de mais de 15% do PIB em 2009.

A comissária europeia de Pesca, a socialista grega María Damanaki, disse que "a maior conquista da Grécia do pós-guerra, o euro e o rumo europeu, está em perigo. Ela acrescentou que ou se aplica "um programa de profundos sacrifícios que tenham resultados ou voltaremos ao drama".

 

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