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Zelaya retorna hoje a Honduras; opiniões se dividem como em 2009
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FLÁVIA MARREIRO
ENVIADA ESPECIAL A HONDURAS
Os que esperam com ansiedade a volta de Manuel Zelaya a Tegucigalpa hoje, quase dois anos após ser deposto do poder, repetem uma sequência de argumentos para defender o ex-presidente: se não fosse ele, o salário mínimo seria muito mais baixo em Honduras, e só ele conseguiu baixar o preço da gasolina.
"Só não vou à festa porque trabalho", diz David Avila, 23, vendedor da Pizza Hut, em referência à recepção que a FNRP (Frente Nacional de Resistência Popular), que agrega os apoiadores de Zelaya, prepara para ele nos arredores do aeroporto da capital.
Agora, como em 2009, há sinais de que o ex-mandatário segue dividindo o país. "Não sei se foi golpe ou não foi golpe. Sei que foi necessário", diz Hector Mendoza, 40, dono de um restaurante. "Honduras precisa de mais igualdade, menos pobreza, mas a resposta não é Mel [apelido do ex-presidente]. Eu o preferia longe, mas se isso nos ajuda internacionalmente, bem-vindo."
O retorno de Zelaya é o resultado de pacto selado com o atual presidente, Porfirio Lobo. O trato inclui a anistia do ex-mandatário e apoiadores, abre as portas para que a FNRP se torne um partido e inclui a possibilidade de uma consulta nacional a respeito da convocação de uma Constituinte.
O acordo foi mediado por Venezuela e Colômbia e deve ser o passaporte para que o país seja reintegrado à Organização dos Estados Americanos na quarta.
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