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Mladic visita túmulo de sua filha em meio a forte esquema de segurança
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DA EFE
O ex-general servo-bósnio acusado de crimes de guerra Ratko Mladic abandonou por um momento sua cela em Belgrado nesta terça-feira para visitar o túmulo de sua filha na capital sérvia, em meio a forte esquema de segurança, informaram as autoridades.
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O promotor adjunto de crimes de guerra sérvio Bruno Vekaric declarou à emissora de televisão pública RTS que essa operação, considerada de grande risco para a segurança, foi levada a cabo durante mais de 20 minutos e transcorreu sem problemas.
Mladic foi levado ao túmulo em uma caravana de carros policiais e especiais.
O acusado pediu nos últimos dias permissão para ver o túmulo de sua filha, que se suicidou aos 23 anos de idade, em 1994. Sua família, no entanto, acredita que ela foi assassinada.
A justiça sérvia está nesta terça-feira à espera de receber o recurso apresentado pela defesa contra a extradição de Mladic ao Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPII), em Haia. A extradição pode ser questão de horas.
France Presse | ||
O ex-general sérvio Ratko Mladic em 1994 (à esq.) e ao se apresentar em tribunal |
A defesa enviou o recurso por correio na tarde desta segunda-feira, em uma tentativa de atrasar a extradição.
A família do ex-general denuncia seu mal estado da saúde e solicita exames médicos independentes antes de sua extradição.
Após a chegada do recurso ao departamento especial de crimes de guerra do Tribunal de Belgrado, um conselho judicial, segundo a lei, terá prazo de três dias para decidir a respeito.
No entanto, a previsão é que a decisão aconteça em breve, já que as autoridades judiciais consideram que o detido está em condições de enfrentar a extradição.
A transferência de Mladic a Haia representa uma operação de risco, pelo que, segundo já anteciparam as autoridades sérvias, será realizada em segredo, sendo divulgada apenas quando estiver finalizada.
Mladic foi detido na última quinta-feira em uma aldeia no norte da Sérvia, na casa de um primo onde supostamente se escondia há vários anos.
O ex-comandante militar servo-bósnio é acusado de genocídio e outros crimes de guerra cometidos durante a guerra bósnia (1992-1995).
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