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01/06/2011 - 02h10

AIEA acredita que Japão subestimou risco de tsunami para usinas nucleares

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DA EFE

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) considera que o Japão subestimou o risco de um tsunami para suas usinas nucleares, segundo uma investigação cujo relatório foi entregue nesta quarta-feira ao governo japonês.

O compêndio foi elaborado por 18 analistas da AIEA que desde 24 de maio inspecionaram várias usinas atômicas do Japão, entre elas a de Fukushima Daiichi, onde a crise gerada pelo terremoto e o devastador tsunami de 11 de março segue vigente.

Os resultados da investigação serão comunicados em reunião ministerial sobre segurança nuclear que a AIEA realizará em Viena entre 20 e 24 de junho.

O resumo do relatório entregue ao governo indica que o Japão subestimou o risco do tsunami e não soube responder às ondas, maiores que o esperado, que se produziram após o terremoto de magnitude 9, segundo a rede pública NHK.

No entanto, o documento também indica que o Japão dificilmente poderia ter feito mais do que fez após o acidente, com os sistemas de segurança da central danificados e escassez de eletricidade e pessoal.

O documento aponta a necessidade de a Agência de Segurança Nuclear, órgão regulador da energia atômica no Japão, ter maior independência, já que está vinculada ao Ministério de Indústria.

O porta-voz da Agência de Segurança Nuclear, Hidehiko Nishiyama, explicou nesta quarta-feira que o país espera empregar a investigação como referência nos esforços para conter a crise nuclear e melhorar a segurança das centrais japonesas.

A Tokyo Electric Power Company (Tepco), operadora da usina de Fukushima, continua trabalhando para solucionar a crise nuclear, a mais grave após o acidente de Tchernobil em 1986, e espera poder levar os reatores a um estado de "parada fria" até janeiro de 2012.

 

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