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Nenhum dos pepinos espanhóis que originaram alerta estavam contaminados
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O Instituto Federal de Prevenção de Riscos de Berlim anunciou nesta quinta-feira que nenhum dos quatro pepinos analisados, três dos quais espanhóis, continham a variedade da bactéria Escherichia coli (E.coli) detectada nos pacientes.
O surto deixou ao menos 16 mortos na Alemanha e um na Suécia e, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), é causado por uma variedade nunca antes vista.
Na semana passada, Cornelia Prüfer-Storks, responsável pela secretaria de Saúde de Hamburgo, apontou em direção aos pepinos espanhóis como fonte da infecção. Na época, quatro legumes foram coletados aleatoriamente, junto a outros produtos, de um mercado em Hamburgo para realizar testes e o produto foi retirado das prateleiras.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
Na terça-feira, Prüfer-Storks afirmou que dois pepinos espanhóis já haviam sido testados e não eram a fonte do surto da variante da bactéria E. coli. Nesta quinta-feira, o instituto berlinense liberou os resultados dos outros dois pepinos --um espanhol e um de origem desconhecida.
"Nenhuma das quatro provas deram positivo para a variedade O104:H4 do agente patogênico que foi isolada na análise das fezes dos pacientes", disse um porta-voz do instituto, acrescentando que os pepinos portavam uma variedade não letal da E. coli.
O presidente do instituto, professor Andreas Hensel, declarou que a fonte do surto continua um mistério, assim como em que ponto da cadeia alimentar se produziu a contaminação.
A Alemanha registrou mais de mil casos suspeitos de contaminação com a variedade perigosa da E.coli, das quais um quarto sofreram a chamada Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU). A síndrome é causada por uma toxina específica desta variedade que destrói hemácias (células vermelhas do sangue) e provoca insuficiência renal.
A E. coli se propaga principalmente pela comida, pela água contaminada ou pelo contado com animais doentes. Os sintomas típicos da infecção pela bactéria são febre moderada e vômito. Em alguns casos, há diarreia com sangue nas fezes.
A maioria dos pacientes se recupera em cerca de sete dias, mas uma parcela deles pode desenvolver a Síndrome Hemolítico-Urêmica. Nos casos mais severos, a síndrome provoca convulsões e problemas graves no sistema nervoso.
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