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10/06/2011 - 00h08

Indígenas chilenos suspendem greve de fome

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DA EFE

A greve de fome dos quatro mapuches chegou ao fim na noite desta quinta-feira, após 86 dias, confirmou a porta-voz dos indígenas, Natividad Llanquileo.

A informação foi dada por Llanquileo poucas horas depois que o arcebispo de Santiago, Ricardo Ezzati, pedisse ao governo que atuasse com prontidão para salvar a vida dos quatro indígenas.

"Tivemos uma conversa e eles decidiram terminar com esta greve de fome, criando-se uma comissão pela defesa dos direitos do povo mapuche", disse a dirigente a Rádio Cooperativa.

Nesta quarta-feira, as autoridades penitenciárias da região tinham argumentado "razões médicas" para separar os quatro presos, mas no final da jornada desta quinta-feira eles foram transferidos novamente ao Hospital de Victoria, de onde tinham sido levados contra sua vontade.

Os quatro mapuches iniciaram o jejum em 16 de março, em reivindicação de um "julgamento justo", após serem condenados a penas entre 20 e 25 anos de prisão pelo ataque a um fiscal e o assalto a um agricultor.

Os indígenas sustentam que no processo foram utilizados contra eles elementos da lei antiterrorista, como testemunhas sem rosto, o que limitou suas possibilidades de defesa.

A Corte Suprema rejeitou na semana passada um recurso de anulação do julgamento, embora tenha rebaixado as penas correspondentes ao ataque contra o fiscal, de tal modo que Llaitul deveria passar 14 anos na prisão, em vez de 25, e os outros indígenas um total de oito anos, ao invés de 20.

 

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