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10/06/2011 - 13h44

Somália tem protestos contra retirada de primeiro-ministro

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DA EFE, EM MOGADÍCIO

Pelo menos três pessoas morreram nesta sexta-feira em Mogadício, capital da Somália, durante as manifestações contra a retirada do primeiro-ministro, Abdullahi Mohammed, marcada na quinta-feira pelos presidentes do governo federal transitório e do Parlamento Transitório da Somália.

Na quinta-feira, o presidente somali, Sharif Sheikh Ahmed, e o líder do Parlamento, Sharif Hassan Sheikh Adan,decidiram em Campala (Uganda) adiar em um ano as eleições previstas para agosto de 2011 e que o atual primeiro-ministro teria 30 dias para apresentar sua renúncia.

O acordo de Campala, no qual atuaram como mediadores o presidente de Uganda, Yoweri Museveni, e o representante da ONU para a Somália, Augustine Mahiga, determina que, após a renúncia de Mohammed, o presidente terá que designar um novo primeiro-ministro.

A polícia não conseguiu evitar que os manifestantes incendiassem e destruíssem dois hotéis em Mogadício e, em um deles, abrissem fogo contra os participantes do protesto, o que acabou resultando na morte de duas pessoas.

No distrito de Dherkenley, na capital, membros de uma milícia pró-governo abriram fogo contra os manifestantes e mataram um soldado do governo que participava do protesto.

A Somália é considerado o país mais violento do mundo. No ranking Índice Global de Paz, do Instituto pela Economia e pela Paz, o país ficou em último colocado, acima do Sudão, Afeganistão e Coreia do Norte.

 

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