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Líbano forma novo governo liderado por aliados do Hizbollah
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DA REUTERS, EM BEIRUTE (LÍBANO)
O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, anunciou na segunda-feira a formação de um longamente adiado novo governo dominado por aliados do movimento Hizbollah, apoiado pelo Irã, e que provavelmente causará alarme entre potências ocidentais.
Mikati foi nomeado para formar um governo depois de o Hizbollah e seus aliados terem derrubado em janeiro a coalizão do ex-premiê Saad al Hariri, apoiado pelo Ocidente, em função de uma disputa envolvendo a investigação pelo tribunal apoiado pela ONU (Organização das Nações Unidas) do assassinato do estadista Rafik al Hariri, pai de Saad.
"Comecemos a trabalhar imediatamente segundo os princípios e bases com os quais já declaramos nosso compromisso diversas vezes, ou seja, defender a soberania e independência do Líbano e libertar os territórios que permanecem sob ocupação do inimigo israelense", disse Mikati, falando no Palácio Presidencial de Baabda.
A formação do gabinete vinha sendo dificultada por divergências políticas, incluindo desacordos quanto a cargos delicados.
Mohammed Safadi, o ex-ministro da Economia, foi nomeado ministro das Finanças e vai tentar melhorar as perspectivas de crescimento do Líbano, previstas para de 2,5% este ano, tendo sido prejudicadas pelo impasse político.
Fayez Ghusn foi nomeado ministro da Defesa, e Marwan Charbel, ministro do Interior. A pasta de Telecomunicações, cercada de controvérsia em função de diferenças em torno da privatização do setor, foi entregue a Nicolas Sehnawi.
Hariri, que tem o apoio do Ocidente e da Arábia Saudita, se recusou a participar do governo de Mikati.
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