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03/07/2011 - 16h13

Parte dos mineiros resgatados no Chile antecipa aposentadoria

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DA FRANCE PRESSE, EM SANTIAGO

Quatorze dos 33 mineiros que ficaram presos por 69 dias no interior de uma galeria no norte do Chile pediram aposentadoria antecipada em consequência das sequelas físicas e psicológicas do incidente que já faz quase um ano.

"Nos reunimos com eles em Santiago e Copiapó, e entre as demandas pediram pensões para 14 deles, os mais velhos e doentes que não têm condições de voltar a trabalhar", disse ao jornal "El Mercurio", Cristián Barra, assessor do Ministério do Interior.

O presidente Sebastián Piñera, que coordenou os trabalhos de resgate acompanhados pelo mundo inteiro, vai decidir nos próximos 30 dias se vai conceder o benefício. A decisão pode ser anunciada no aniversário de um ano do acidente, ocorrido no dia 5 de agosto de 2010 na mina San José, onde o grupo ficou preso a 700 metros de profundidade.

Entre os beneficiários está Luis Urzúa, chefe de turno do grupo e o último a sair da mina após 69 dias, no dia 13 de outubro de 2010, no fim de uma impecável operação de resgate acompanhada por milhões de pessoas em todo o mundo.

Também devem receber a pensão os mineiros Jorge Galleguillos, Mario Gómez (mais velho do grupo) e Yonni Barrios, que trabalhou como enfermeiro enquanto estavam presos na galeria, afetados por uma grave doença pulmonar.

Segundo Urzúa, de 55 anos, a pensão não muda o processo contra o Estado pela falta de fiscalização nas minas.

"Estas pensões são uma contrapartida do que estamos sofrendo, e os pedidos só existem porque alguém do governo não cumpriu como deveria o seu trabalho", afirmou ao jornal El Mercurio.

"Por tudo o que vivemos e sofremos, há muitos companheiros que ainda não conseguiram refazer suas vidas", destacou Urzúa.

Alguns dos mineiros tiraram proveito da experiência, com viagens pelo mundo, participando de programas de televisão e dando palestras motivacionais.

 

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