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04/07/2011 - 06h27

Mladic se nega a afirmar se é culpado ou inocente

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DA FRANCE PRESSE

O ex-general servo-bósnio Ratko Mladic, 69, negou-se a declarar culpa ou inocência nesta segunda-feira no Tribunal Penal Internacional para a antiga Iugoslávia (TPII) de Haia.

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"O tribunal adverte que o senhor será retirado da sala. Segurança, retire Mladic", declarou o juiz holandês Alfons Orie.

O ex-general foi retirado da sala de audiências após ter recebido diversas advertências do juiz Alfons Orie, o qual interrompeu de maneira reiterada, durante sua segunda audiência inicial no TPII.

Valerie Kuypers/Efe
O ex-general servo-bósnio Ratko Mladic comparece a sua segunda audiência em tribunal de guerra em Haia
Ex-general servo-bósnio Ratko Mladic comparece a sua segunda audiência em tribunal de guerra em Haia

O juiz Orie tomou nota de uma alegação de inocência em nome de Mladic, como está previsto no regulamento do tribunal.

Nesta segunda-feira, o acusado estava representado pelo mesmo advogado de ofício que o assessorou na primeira audiência, Aleksandar Aleksic. Sua equipe permanente de defesa ainda não foi designada.

Durante a primeira audiência, em 3 de junho, Mladic pediu um prazo adicional para examinar as acusações contra ele.

Ratko Mladic, acusado de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra cometidos durante a Guerra da Bósnia (1992-1995), foi detido em 26 de maio na Sérvia, depois de passar 16 anos foragido.

Mladic, que liderou o Exército sérvio-bósnio durante a Guerra da Bósnia (1992-95), responde pelo massacre de Srebrenica (1995), em que mais de 8.000 muçulmanos foram assassinados, e o cerco de 43 meses a Sarajevo, a capital da Bósnia. Se condenado, Mladic pode receber sentença de prisão perpétua, uma vez que não existe pena de morte.

 

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