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06/07/2011 - 11h23

Empréstimos chineses serão reduzidos para combater inflação

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DA REUTERS, EM PEQUIM

Os bancos da China devem emitir 6,7 trilhões de yuans (US$ 1,04 trilhão) em novos empréstimos neste ano, afirmou um jornal oficial nesta quarta-feira, sugerindo que o financiamento pode diminuir significativamente como parte dos esforços do país para conter a inflação.

Sem citar fontes, o China Securities Journal disse que o ritmo de novos empréstimos deve desacelerar ante os atuais 7,95 trilhões de yuans.

O governo chinês não anunciou publicamente uma meta para os empréstimos neste ano, mas acredita-se que o governo busque algo entre 7 trilhões e 7,5 trilhões de yuans.

No primeiro semestre, os bancos emprestaram 4 trilhões de yuans.

JUROS

A China elevou mais uma vez a taxa de juros nesta quarta-feira, deixando claro que combater a inflação continua sendo a principal prioridade apesar da desaceleração da economia.

O aumento de 0,25 ponto percentual nas taxas de empréstimos e depósitos salienta a confiança da China de que a segunda maior economia do mundo é resistente o suficiente para apertar a política monetária e não está sendo ameaçada por um pouso forçado, como alguns investidores temem.

"A batalha contra a inflação na China está quase no fim. Já há sinais de que as pressões inflacionárias estão acabando. O aumento de juros hoje pode ter sido o último do ciclo", disse Frederic Neumann, economista do HSBC, em Hong Kong.

A última mudança aumentou a taxa de empréstimos de um ano referencial da China para 6,56% e a taxa referencial de depósitos de um ano para 3,5%, segundo o banco central do país. Os aumentos valerão a partir de quinta-feira.

Com evidências crescentes de que o amplo setor manufatureiro da China está desacelerando, diante do aperto monetário interno e da demanda mais fraca no exterior, alguns economistas acham que Pequim pode estar perto de encerrar o ciclo de aperto monetário que já dura nove meses.

INFLAÇÃO

Pequim também teme que possa atrair muitos recursos especulativos se aumentar muito os juros, enquanto as taxas nos Estados Unidos estão perto de zero. Isso poderia ampliar o problema de excesso de liquidez e alimentar mais a inflação.

A inflação na China acelerou para a máxima em 34 meses de 5,5% em maio. Pequim é especialmente sensível ao tema de aumento de preços pela preocupação de que isso detone uma agitação social.

 

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